Rio Grande do Sul pode sofrer com tempestade; Rio de Janeiro segue sem precipitação e São Paulo tem pancadas isoladas
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O Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) emitiu alertas de chuvas intensas para a maior parte do país, principalmente no Norte, Centro-Oeste e partes do Sudeste e Nordeste. O estado do Rio Grande do Sul também pode enfrentar problemas com uma tempestade, segundo os dados do órgão.
O Espírito Santo permanece sob instabilidades, há previsão de chuva intensa em alguns momentos do dia em todas as regiões do Estado, podendo serem mais intensas no Norte e Noroeste do do Estado.
Os alertas mais graves, de "Perigo", apontam para a ocorrência de chuvas fortes na porção sul da Bahia e sua fronteira com Minas Gerais. Nessa área, as chuvas podem ser de 100 mm/dia, acompanhadas de ventos intensos de até 100 km/h. Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas
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No Rio de Janeiro, esta segunda-feira será sem chuvas, apesar do céu com nuvens. As temperaturas devem ficar entre 22°C e 33°C, o que deve se manter ao longo da semana. Em São Paulo, o dia amanhece com sol, mas a tarde e a noite podem ver ocorrer pancadas isoladas de chuvas. Na capital paulista, o restante da semana deve ser semelhante, segundo o Inmet.
O mesmo cenário visto na Bahia e Minas Gerais se repete entre o Amapá, Pará, Maranhão e norte do Tocantins. Veja abaixo o território valido para o alerta do Inmet:
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A maior parte do estado do Rio Grande do Sul está sob alerta de "Perigo Potencial" para a ocorrência de uma tempestade. Queda de granizo, assim como chuvas de até 50 mm/dia e ventos de 60 km/h, podem ocorrer nesta segunda-feira.
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Há ainda um alerta de "'Perigo Potencial" de chuvas intensas para o Amazonas, Rondônia, Pará, Amapá, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, Tocantins, Piauí e Bahia. Veja abaixo:
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Entenda por que o país está com temperaturas mais amenas no verão
O calorão que atingiu parte do país durante a primavera foi amenizado com a entrada do verão. Os fenômenos responsáveis pela queda de temperatura nas últimas duas semanas são os altos índices de chuvas somados à umidade elevada do ar, características principais dessa época do ano.
De acordo com o Inmet, a primeira quinzena de janeiro será com bastante umidade e registro de chuva em praticamente em todo o Nordeste. Alguns dos principais sistemas meteorológicos típicos de verão, como a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) e a formação de uma provável Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) irão contribuir para a ocorrência de pancadas de chuvas, acompanhadas de rajadas de vento na região.
Os fenômenos também chegam em todo o Centro-Oeste, Sul e Sudeste, atingindo mais intensamente os estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, que estão sob alerta de chuvas intensas, de acordo com o Inmet.
— O calor e a umidade são um padrão bem típico do verão. A Zona de Convergência do Atlântico Sul que favorece chuvas de três a quatro dias, podendo até atuar um pouco mais. E é justamente essas chuvas, fracas, moderadas, em alguns momentos fortes acompanhadas de trovoadas e rajadas, que deixam as temperaturas um pouco mais amenas — explica a meteorologista do Inmet, Andrea Ramos.
Até o dia 15, um canal de umidade provocado pela Zona de Convergência do Atlântico Sul, poderá se formar entre o norte da Região Sudeste (Minas Gerais), centro-sul da Bahia e dos estados do Maranhão e Piauí. Essa configuração poderá gerar volumes expressivos de chuva, com acumulados entre 150 e 250 milímetros.
Da Redação / Com informações O Globo