Um estudo sugere que uma fruta fácil de ser encontrada nos supermercados pode ajudar na prevenção e controle da pressão alta
Uma ótima notícia para os apaixonados por tomate. Um estudo publicado na European Journal of Preventive Cardiology, descobriu que a fruta pode ajudar na prevenção e controle da pressão alta.
Segundo o artigo, os tomates são ricos em potássio, um nutriente conhecido por ajudar a reduzir a pressão arterial, diminuindo os efeitos do sódio no organismo. Além disso, desempenha papel fundamental “em alimentações saudáveis para o coração”. “Eles são uma parte importante de algumas das melhores dietas, incluindo a mediterrânea”, disse Rosa Maria Lamuela- Raventos, coautora do estudo à Health.
A pesquisa usou mais de 7 mil adultos espanhóis com alto risco de doença cardiovasculares. Eles responderam questionários sobre o estilo de vida e hábitos alimentares, incluindo o consumo da fruta.
Os pesquisadores também acompanharam a ingestão diária, o que incluía também produtos à base de tomate, como molhos. As porções foram categorizadas em quatro grupos de consumo: mais baixo (44 gramas), intermediário (44 a 82 gramas), intermediário superior (82 a 110 gramas) e mais alto ( maior que 110 gramas).
Uma associação significativa foi observada no grupo de consumo mais alto. Quem ingeriu mais a fruta diminuiu o risco de pressão alta em 36%.
À Health, o cardiologista da NYU Langone Health, Gregory Katz explicou que há uma “grande quantidade de dados que sugerem que uma maior ingestão de potássio leva à redução da pressão arterial”.
“Não está claro se isso ocorre porque a ingestão de potássio é um indicador de uma dieta saudável em geral ou porque a ingestão é um bom indicador de uma dieta com baixo teor de sódio ou se ele por si só é tudo o que importa”, avaliou.
Além do potássio, o portal especializado em saúde explica que o tomate também é uma boa fonte de licopeno — um carotenóide que apresenta vários benefícios para o sistema cardiovascular, incluindo efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios, antiaterogênicos e antiplaquetários. A pesquisa mostra que essas características também conferem ao licopeno propriedades anti-hipertensivas significativas.
Fonte: Metrópoles
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