Homem é preso por manter mulher e 5 filhos dela em cárcere privado no Noroeste do ES


Mulher e filhos – duas crianças e três adolescentes – foram mantidos presos por cinco dias, até que uma denúncia anônima foi feita à PM, que resgatou as vítimas

Imagem Ilustração

Um homem de 36 anos foi preso por cárcere privado após manter a esposa, de 32 anos, e cinco filhos dela – duas crianças e três adolescentes – presos por cinco dias dentro de casa no bairro Bela Vista, em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo. A Polícia Militar informou que foi acionada na manhã de segunda-feira (8) e resgatou as vítimas. O indivíduo também é suspeito de assédio sexual, segundo a corporação.

Segundo a PM, as filhas da mulher também relatam situações de assédio sexual cometido pelo homem durante a convivência deles. A vítima tem quatro filhas, de 7, 12, 15 e 16 anos, além de um menino de 10 anos, todos filhos de outro relacionamento.

A Polícia Militar informou que na manhã de segunda-feira recebeu uma denúncia anônima. Um homem foi até o batalhão da PM em Colatina e relatou que uma mulher estava sendo mantida em cárcere privado, dentro da própria casa. A corporação enviou duas viaturas ao local, onde o crime foi constatado.

Como a polícia não conseguiu abrir a porta da casa, fizeram contato com a mulher que estava presa. Ela informou onde o companheiro trabalhava. Os policiais foram até o local e o homem de 36 anos confirmou que havia trocado as fechaduras da casa. Ele foi conduzido até a residência, onde abriu a porta da casa e as vítimas foram resgatadas.

A mulher de 32 anos disse à PM que as crianças e os adolescentes estavam com fome, que todos estavam desde o final de semana sem se alimentar. Ela também contou que durante todo o final de semana foi vítima de agressões por parte do companheiro, e que ele não aceitava a separação.

Segundo a PM, o suspeito já tinha passagens pela polícia por Lei Maria da Penha. A Polícia Civil informou que o homem de 36 anos foi conduzido à Delegacia Regional de Colatina, foi autuado em flagrante por cárcere privado (6x) e encaminhado ao sistema prisional. O caso seguirá sob investigação.


Da Redação / Com informações de A Gazeta



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