Família faz alerta: Criança precisa remover a pele após encostar em planta: 'Nunca esquecerei os gritos'

O menino de 2 anos sofreu queimaduras graves, depois de contato com planta venenosa — Foto: Reprodução/ The Mirror

Encostar em uma planta desconhecida foi o suficiente para causar um sofrimento impensável para Kayvon Wright, um garotinho de apenas 2 anos. Ele saiu para caminhar com sua mãe, Samantha Morgan, 32, quando esbarrou, sem querer, em uma planta venenosa, que é conhecida como “a mais perigosa do Reino Unido”. A espécie se chama “hogweed” gigante, sem tradução literal para o português. O nome científico da espécie é Heracleum mantegazzianum.

No dia seguinte, a criança viveu um pesadelo, que começou com manchas vermelhas no rosto e nas mãos. Em pouco tempo, essas marcas se transformaram em bolhas dolorosas e Kayvon precisou ser levado às pressas em um pronto-socorro especializado em queimaduras. Só dois dias depois, os médicos descobriram que aquilo tudo tinha sido causado pelo contato com a planta.

"As bolhas incharam e se espalharam por toda a boca e rosto”, diz a mãe dele, Samtanha, ao The Mirror. “Ele ficou com uma bolha enorme no rosto, que estourou na bochecha e começou a escorrer. Quando fomos à unidade de queimados, em Bristol, ele precisou remover um pedaço da pele. Foi a coisa mais horrível que já vivi. Nunca esquecerei os gritos do meu filho, enquanto a pele dele era removida”, lembra.

A planta, conhecida como "hogweed" gigante é considerada uma das mais venenosas do Reino Unido (Foto: Reprodução/ The Sun) — Foto: Crescer

"Foi horrível. Foi absolutamente horrível. Ele estava muito estressado. Ele estava com tanta dor, que estava letárgico, ele não queria fazer nada, ele ficava apenas deitado na cama do hospital, cheio de curativos nas mãos e nas pernas. Normalmente, ele é muito ativo e extrovertido, mas ele estava deitado sem fazer nada”, conta ela.

A “hogweed” tem uma seiva que impede a pele de se proteger dos raios solares, causando queimaduras horríveis quando exposta à luz natural. Muitas vezes, a dor não é sentida imediatamente. Então, quem encostou na seiva, continua recebendo a queimadura solar, sem perceber que há um problema, até que seja tarde demais. Só um toque na planta é suficiente para que a seiva se espalhe.

Segundo Samantha, Kayvon provavelmente só teria esbarrado brevemente nas folhas. “Estávamos andando e ele tocava tudo o que podia, plantas e flores. Então, quando ele tocou a planta, deve ter tocado o próprio rosto em seguida, espalhando o material, que não foi ativado até que estivesse muito ensolarado na manhã seguinte”, diz ela. “Começou com apenas algumas manchas vermelhas em sua mão e algumas manchas vermelhas na pele. Era quase como se ele tivesse queimaduras de sol nos dedos. Então, se surgiram pequenas bolhas. No começo, pensamos que poderia ser catapora; mas as bolhas aumentaram. Ele precisou tomar antibióticos, soro medicamentos para alívio da dor. Ele ficou na unidade de queimaduras de Bristol por seis ou sete dias. Foram principalmente queimaduras de segundo grau, quase de terceiro grau", explica.

No dia seguinte, apareceram manchas vermelhas na pele, que logo se transformaram em bolhas — Foto: Reprodução/ The Mirror

A mãe tem compartilhado o que aconteceu com seu filho, como um alerta, para que outros pais tenham cuidado com a planta, que costuma florescer em junho e julho. Todos os anos eu coloco uma postagem no Facebook sobre isso e meus amigos também, porque queremos aumentar a conscientização o máximo que pudermos. Nenhum de nós sabia que existia antes de meu filho se queimar com isso”, explica.

Kayvon, que agora tem 6 anos, ficou com grandes manchas vermelhas na pele durante oito meses depois de sofrer as queimaduras. Os efeitos posteriores da exposição às ervas daninhas gigantes durariam muito mais tempo. “Ele agora só tem a proteção natural na pele das costas”, disse sua mãe. Samantha, que agora mora em Somerset, na Inglaterra, pediu aos pais que fiquem vigilantes. “Você não espera que seu filho fique queimado ao colher uma flor, enquanto caminha na rua. É muito perigoso”, avisa. "Não deixe que eles toquem em tudo”, recomenda.

Fonte: Rev. Crescer


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