Companhia aérea afirma à Justiça que Simony agrediu funcionária; cantora nega

Simony — Foto: Reprodução/Instagram

A Delta Air Lines afirmou à Justiça brasileira que a cantora e apresentadora Simony, de 47 anos, teria agredido uma funcionária da companhia aérea no aeroporto de Orlando, nos Estados Unidos, em 9 de fevereiro deste ano. A acusação foi feita pela empresa em um processo -- acessado em primeira mão pelo colunista Rogério Gentile, do UOL -- no qual a cantora cobra uma indenização de R$ 55.388 mil por ter sido impedida de pegar um voo quando pretendia voltar de Orlando ao Brasil após uma viagem de férias com os 4 filhos: Aysha, de 21, Ryan, de 23, Pyetra, de 17, e Anthony, de 10. Simony nega que tenha agredido a funcionária. O processo ainda não foi julgado.

Quem também teve acesso ao processo, na manhã desta sexta-feira (7). Segundo a empresa, a comissária explicou à cantora que ela estava com excesso de bagagem de mão, mas que poderia organizar seus medicamentos em uma única mala. "A Autora [Simony] não apenas se recusou a atender às orientações, mas também teve comportamento agressivo com a funcionária da Ré [Delta Air Lines], gritando, ofendendo-a e agredindo-a fisicamente, segurando seu braço, razão pela qual a preposta da Ré chamou as autoridades policiais, pois temia por sua integridade física", argumentou a empresa no processo.

"Assim, informamos que ela estaria com excesso de bagagens de mão, caso contrário poderíamos deixá-la levar a mala com os medicamentos. A passageira levantou da cadeira de rodas e começou a gritar comigo, causando perturbação e começou a me culpar e me segurou pelo braço direito. Eu fiquei tão estressada, porque pensei que ela e seu grupo iriam me agredir, que me afastei porque precisava de ajuda e chamei a polícia imediatamente, quando a passageira agarrou meu ombro, ela me empurrou em direção à parede, machucando meu ombro", alegou a funcionária no documento.

Simony nega que tenha agredido comissária

No documento, Simony nega que tenha agredido a funcionária. A defesa da cantora alega que ela e os filhos chegaram ao aeroporto de Orlando para retornarem ao Brasil, com antecedência, respeitando todas as normas da companhia aérea para embarque internacional e Simony foi avisada pela funcionária que não poderia levar sua bagagem de mão, na qual carregava medicamentos receitados para o seu tratamento de câncer.

"No entanto, ao realizar os procedimentos de embarque, os funcionários da companhia aérea Ré [Delta Air Lines], impediram que os autores embarcassem com a fundamentação de que não permitiam o embarque portando mala de mão, ocasião em que de pronto a autora Simony se viu obrigada a informar que isso era direito seu, principalmente por estar em tratamento contra o câncer (imunoterapia), e por necessitar acessar com facilidade seus medicamentos. Ocorre que, a empresa ré impediu os autores de embarcarem, alegando ainda, de forma inverídica, que a autora Simony teria agredido um de seus funcionários, o que jamais aconteceu, fato este que pode ser provado inclusive pelas câmeras do aeroporto", afirmou a defesa da cantora no processo.

"Este episódio jamais ocorreu, pois não é da índole dos autores [Simony e familiares], até mesmo em razão de Simony estar, no presente momento, em tratamento contra o câncer. Como é de conhecimento de todos, esta patologia deixa os seus pacientes mais introvertidos, cansados em razão da medicação e, por vezes, debilitados, motivo pelo qual a empresa exigiu que ela ingressasse na área de embarque fazendo uso de cadeira de rodas", declarou a advogada Jamila Gomes à Justiça.

Segundo Jamila, não houve qualquer justificativa plausível para a família ter seu embarque negado, e Simony acabou sendo obrigada a ficar com a família nos Estados Unidos, sem qualquer respaldo da companhia aérea e que teve de comprar novas passagens para voltar ao Brasil.

Fonte: Quem


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