Quem é o dono da Temu, plataforma chinesa que chegou ao Brasil

Em setembro de 2022 Colin Huang lançou a Temu — Foto: Qilai Shen/Bloomberg via Getty Images

Um dia depois do Senado aprovar a taxação de 20% sobre compras internacionais acima de US$ 50, a plataforma chinesa de compras Temu – concorrente de Shopee e Shein – chegou ao Brasil. Quem está à frente do negócio é o chinês Colin Huang, que deixou um emprego no Google para empreender e hoje é uma das pessoas mais ricas do país asiático.

Com patrimônio estimado em US$ 50 bilhões (R$ 260 bilhões) pela Forbes, Huang começou a carreira como estagiário da Microsoft até iniciar sua jornada no Google, em 2004. Graduado em artes e ciências pela universidade de Zhejiang e mestre em ciência da computação pela Universidade de Wisconsin, o empresário saiu do Google em 2007 para empreender pela primeira vez.

Colin Huang mistura jogos eletrônicos e comércio on-line em seus negócios. Os primeiros projetos foram como a empresa de games on-line Xinyoudi e a plataforma de comércio eletrônico Ouku.com. A premissa da gamificação está presente na plataforma de compras Pinduoduo, fundada em 2015. Nela, os clientes compram itens enquanto jogam.

De acordo com o site International Finance, a Pinduoduo alcançou uma receita de US$ 280 milhões em 2017, apenas dois anos depois de ser lançada. No ano seguinte, a empresa passou a ter suas ações negociadas na Nasdaq, bolsa de valores de Nova York, e levantou US$ 1,6 bilhões em capital. Em 2019, a Pinduoduo atingiu receita de US$ 4,33 bilhões. Huang deixou o cargo de CEO da empresa em 2021 para cuidar mais da vida particular e se dedicar aos estudos das ciências da vida.

A pausa não durou muito tempo. Em setembro de 2022, Huang lançou a Temu, como uma subsidiária da empresa. O marketplace vende itens diversos, como roupas, maquiagens, itens pessoais e eletrônicos, concorrendo com plataformas como Shein e Shopee. No primeiro ano de operação, atingiu um total de US$ 2,3 bilhões em vendas. Em maio deste ano, era o 5º aplicativo mais baixado no mundo, atrás de redes sociais TikTok, Instagram, Facebook e Whatsapp, segundo o site App Magic.

O empresário é hoje o terceiro homem mais rico da China e o 35º no mundo, segundo o ranking de bilionários da Forbes.

Fonte: G1


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