Confusão aconteceu em uma região de comércio. Trabalhador baleado passou por cirurgia e está internado no HPS. Já o policial foi levado para a delegacia.
Uma briga, que teria sido motivada pela disputa de uma vaga de estacionamento entre um entregador e um sargento da Polícia Militar, que estava armado, terminou com o funcionário baleado em Juiz de Fora. O caso ocorreu na manhã dessa quarta-feira (26) na Avenida Rui Barbosa, em Juiz de Fora (MG).
Nas imagens, é possível observar que o militar, sem farda e com blusa cinza, aparece com sacolas próximo ao caminhão frigorífico, estacionado na rua. Em seguida, um dos trabalhadores começou a falar com uma pessoa na direção em que o policial foi.
Logo depois, o funcionário deu a volta, foi até a cabine do veículo, pegou um objeto, que segundo a PM, era um facão de açougueiro e sumiu do vídeo. Nesse momento, o carro do sargento também seguiu por trás do caminhão, mas não é possível ver o que aconteceu.
Instantes depois, o outro funcionário procura saber o que ocorreu e os dois saem correndo. Já o militar apareceu com a mão na cintura.
“Quando se ausentava de um comércio local, o policial militar teve a integridade física ameaçada, quando um indivíduo, funcionário de um frigorífico local, tentou agredir esse policial militar de posse de uma faca de açougueiro. O sargento usou a arma particular para se defender", afirmou o major Jean Michel Costa do Amaral.
Um dos trabalhadores ficou ferido, foi socorrido por uma viatura da PM e levado para o HPS, onde passou por cirurgia. Segundo a Fripai, empresa onde o rapaz trabalha, ele passou pelo procedimento e encontrava-se, dentro do possível, estável.
O policial foi conduzido à delegacia e teve a arma apreendida. A Sejusp disse que ele não deu entrada em nenhuma unidade prisional até o momento. O suposto facão que o trabalhador teria usado também foi recolhido, conforme a corporação.
Ainda de acordo com a PM, o funcionário tem passagens na polícia por tráfico de drogas e lesão corporal. Em nota, a Fripai também informou que os fatos estão sendo apurados e dão apoio necessário.
Fonte: G1 MG