O alto teor de fibras solúveis e antioxidantes do vegetal ajuda a manter os níveis de açúcar, colesterol e triglicerídeos sob controle
O colesterol é uma gordura importante no corpo, responsável pela produção de células saudáveis. Contudo, quando os níveis se desregulam, ele é responsável por causar uma série de doenças cardiovasculares que geram a morte de 100 mil brasileiros por ano, de acordo com o Ministério da Saúde.
Suco de beterraba é saudável e pouco calórico – Foto: Reprodução/ND
Alguns alimentos podem ajudar o corpo a manter o colesterol sob controle naturalmente, desde que sejam aliados a outros hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos.
Um deles é a beterraba, vegetal com moderado teor calórico que, segundo estudo publicado na Nutrients, “poderia ajudar a controlar doenças cardiovasculares , reduzir a pressão arterial, atenuar inflamações e evitar o estresse oxidativo”.
A beterraba se destaca pela ação contra a formação de radicais livres no organismo, responsáveis pela oxidação e envelhecimento das células e pelo desenvolvimento de diversas doenças.
Além disso, seu alto teor de fibras solúveis e antioxidantes ajuda a manter os níveis de açúcar, colesterol e triglicerídeos sob controle.
Como fazer o suco de beterraba
Bata no liquidificador uma beterraba pequena, descascada e cortada em cubos, com 200 ml de água. Depois, beba sem adoçar ou coar.
Se preferir, frutas como laranja, maça ou limão podem ser adicionados ao suco para melhorar o sabor.
Existem dois tipos de colesterol
De acordo com o Ministério da Saúde, a composição do colesterol é uma só, o que muda é o seu meio de transporte, ou seja, a lipoproteína a qual está associado. Existe o LDL (colesterol “ruim”) e o HDL (colesterol “bom”).
Boa parte da produção do composto é feito pelo fígado, levado para a corrente sanguínea e distribuído para os tecidos.
“Os altos níveis do colesterol ruim estão relacionados a doenças do coração, complicação na aorta (principal artéria do corpo), além de demência e acidente vascular encefálico – o derrame cerebral”, alerta o Ministério da Saúde.
Apesar de ser encarado com um vilão, ele é necessário em níveis moderados para a produção de vitamina D e digestão.
Geralmente, o colesterol ruim não apresenta sintomas. Portanto o Ministério da Saúde recomenda exames de rotina, pois “a forma mais efetiva de diagnosticá-lo é dosando os níveis sanguíneos por meio de exame laboratorial. Quanto mais cedo essa detecção acontece, maiores são as chances de intervenção e tratamento, reduzindo os riscos de infarto, acidente vascular e outras doenças cardiovasculares”.
Fonte: ND Mais