São Mateus, no Norte do Espírito Santo, vai notificar o caso à Sesa Crédito: Altis drone/pmsm/divulgação
São Mateus, no Norte do Espírito Santo, teve um caso de coqueluche confirmado, conforme nota divulgada pela prefeitura nesta terça-feira (22). A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde informou que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) será notificada e informou que o paciente com diagnóstico é um bebê de oito meses, que mora no bairro Aviação e não está em estado grave. Na semana passada, Marataízes, no Sul capixaba, também havia emitido alerta após confirmar a doença, também em uma criança.
A Prefeitura de São Mateus informou que o paciente recebeu tratamento com antibióticos para controlar a infecção e está em isolamento domiciliar, seguindo as orientações das autoridades de saúde para evitar a transmissão da doença. Ainda há um caso em investigação, de um paciente de um ano e seis meses de idade, morador do distrito de Nestor Gomes, que apresentou sintomas e está internado, mas não está em estado grave. Ele está sendo monitorado e recebendo tratamento com antibióticos e são aguardados novos exames para confirmação do diagnóstico.
Segundo a prefeitura, o objetivo da nota é promover o diagnóstico, isolamento, monitoramento e tratamento em tempo oportuno e deixar em alerta os profissionais de saúde para possíveis casos de coqueluche.
Na nota, a administração municipal explica que a coqueluche é uma importante causa de morbimortalidade infantil, uma doença infecciosa aguda, de distribuição universal e que tem como agente etiológico a Bordetella pertussis. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. Em lactentes pode resultar em um número elevado de complicações e levar a morte, principalmente, em bebês de até 6 meses de vida, que ainda não completaram o esquema vacinal primário contra a doença.
A doença é de alta transmissibilidade, ocorre de forma direta (pessoa contaminada para suscetíveis), por meio de gotículas (tosse, espirro, ao falar etc.). Estima-se que 1 pessoa com coqueluche pode infectar de 12 a 17 outras suscetíveis. A suscetibilidade é geral. Em média, de cinco a 10 dias, podendo variar de quatro a 21 dias, e, raramente, até 42 dias.
Fonte: A Gazeta