Em nota, o Comando Militar do Leste afirma que um procedimento administrativo foi aberto para apurar os fatos.
Militares bebendo e dançando em festa dentro de quartel no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução
O Exército investiga os militares que foram filmados em uma festa com bebida alcoólica em um quartel no Rio de Janeiro, ato proibido pelas Forças Armadas. Em nota, o Comando Militar do Leste (CML) afirmou que os detalhes “estão sendo minuciosamente apurados” em um procedimento administrativo.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, os militares aparecem bebendo e dançando dentro de uma unidade do Exército.
Segundo o CML, os militares permaneceram aquartelados após a festa, depois do escalão superior tomar conhecimento dos fatos.
“Os integrantes do Batalhão permaneceram aquartelados após a festa, logo que o escalão imediatamente superior tomou conhecimento do ocorrido para a preservação da disciplina, imediato esclarecimento inicial do fato e das circunstâncias que o envolveram, bem como para a identificação dos transgressores e principalmente dos responsáveis”, escreve a nota.
Os militares foram liberados em seguida. O Exército ainda ressalta que até o momento não existem indícios de que substâncias ilícitas foram usadas na ocasião.
Na nota, o CML ainda manifesta o repúdio “de forma veemente” a qualquer desvio de conduta de seus subordinados e considera que o vídeo explicita que isso, de fato, ocorreu. Por isso, “todas as providências disciplinares estão em andamento, respeitando-se o direito ao contraditório e à ampla defesa, individualmente.”
“Tais desvios de conduta de alguns dos seus integrantes não são tolerados e os que transgrediram não representam a imensa maioria dos que pautam, dia e noite, o seu comportamento por parâmetros rígidos de disciplina”, completa a nota.
ESCÁNDALO | 🇧🇷
— El Nacional (@elnacionalpy) October 26, 2024
🔹Militares brasileños realizaron una fiesta con alcohol y funk en un cuartel y tras filtrarse un vídeo terminaron todos detenidos y serán investigados.#ElNacional pic.twitter.com/HtQc53zlnA
Fonte: O Globo