Funcionária de padaria é esfaqueada pelo ex-companheiro no 1º dia de trabalho

Proprietário do estabelecimento socorreu a vítima e a levou para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na Serra. Até a publicação desta reportagem, o suspeito não havia sido detido.

Uma funcionária, 36 anos, foi esfaqueada pelo ex-companheiro no primeiro dia de trabalho em uma padaria na Serra, na Grande Vitória, na manhã desta quinta-feira (6). Segundo o proprietário do estabelecimento, o suspeito entrou no local, ameaçou as pessoas que estavam presentes, entre funcionários e clientes, e seguiu em direção a ex-companheira, desferindo pelo menos quatro golpes de faca.

A mulher foi socorrida pelo proprietário da padaria e levada para um hospital do município. Até a publicação desta reportagem, ninguém havia sido detido.

O caso ocorreu no bairro Serramar. Segundo o proprietário da padaria, que não quis se identificar, o homem entrou no local e invadiu a parte interna do estabelecimento, atrás do balcão.

"Ela correu e foi esfaqueando ela. Também ameaçou todo mundo, o meu filho, minha esposa, o meu funcionário. Ele dizia: 'não entra, não, que eu furo todo mundo", disse o comercidante.

Dono da padaria socorreu funcionária que foi esfaqueada pelo ex-companheiro no primeiro dia de trabalho na Serra, Espírito Santo — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Ainda segundo o chefe da vítima, o homem fugiu de bicicleta após cometer o crime e a mulher foi socorrida e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Castelândia, no mesmo município.

"Meu menino chegou e colocou ela dentro do carro... Eu corri para o hospital tentando conversar com ela, que perdeu muito sangue. Achei que ela não fosse resistir... Ela pedia 'não deixa eu morrer, não deixa eu morrer'. Graças a Deus, tá viva", contou o proprietário da padaria.

Segundo a Polícia Militar, após saber da ocorrência, militares foram ao endereço do suspeito, mas o homem não foi localizado.

Questionada, a Polícia Civil disse que o caso seguirá sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) e, até a publicação desta reportagem, o agressor não havia sido localizado.