Mãe assiste filho morrer por comer pudim durante videochamada


A família entrou com uma ação judicial contra o hotel onde o jovem estava hospedado porque não informaram corretamente a composição do alimento


A história de Ayeshah Bathia, uma mãe que assistiu o filho morrer por uma videochamada, comoveu a Europa. Seu filho, Idris Qayyum, de 19 anos, tinha uma alergia grave a amendoim e viajou pela primeira vez sem os pais, apenas na companhia de um amigo.

Mãe assistiu filho morrer por uma videochamada, porque ele era super alérgico a amendoim – Foto: Reprodução/ND

Moradores da Inglaterra, os dois foram para a Turquia e se hospedaram em um hotel que também tinha um restaurante.

Durante um jantar, Idris, que estava estudando para se tornar eletricista, enfatizou aos garçons que tinha alergia a amendoim e, segundo sua família, perguntou três vezes se os pudins continham algum derivado.

Após os funcionários garantirem que não havia amendoim na sobremesa, o jovem comeu o pudim sem medo, mas momentos depois começou a se sentir mal.

Seu amigo o levou de volta para o quarto do hotel e ligou para a mãe de Idris, Ayeshah, para pedir por ajuda. Ele também acionou uma equipe de socorro quando Idris começou a ter falta de ar e manteve o contato com a mulher pela videochamada.

Os médicos tentaram reanimar Idris e realizaram a RCP (reanimação cardiopulmonar), mas ele não resistiu. Sua mãe acompanhou todo o momento à distância.

Hotel onde jovem estava hospedado e mãe assistiu filho morrer – Foto: Reprodução/ND
Mãe assistiu filho morrer e processou o hotel

A família entrou com uma ação judicial contra o hotel onde o jovem estava hospedado, sob a premissa de que a operadora de turismo e seus fornecedores não informaram corretamente sobre a presença dos amendoins nas sobremesas.

Eles também alegaram que a empresa não forneceu treinamento adequado para os funcionários sobre segurança alimentar.

“Nossas vidas foram destruídas para sempre. Perder nosso filho de 19 anos é a pior tragédia que qualquer família pode enfrentar. E perdê-lo sabendo que ele fez todos os esforços para se proteger de um mal ao qual sabia que era vulnerável é ainda pior”, lamentou a mãe.



Fonte: ND Mais



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