Mais de 50 pessoas ficam presas após avalanche


Forte nevasca atinge o local, que fica na fronteira da Índia com o Tibete, nesta sexta-feira (28). 16 trabalhadores foram resgatados e dez estão em estado grave.

Equipes de resgate transportam trabalhadores resgatados de ruptura de geleira no Himalaia indiano, próximo à fronteira com o Tibete, em 28 de fevereiro de 2025. — Foto: Exército da Índia

Pelo menos 57 trabalhadores ficaram presos após uma avalanche em uma geleira no Himalaia indiano no início da manhã desta sexta-feira (28), no horário de Brasília, segundo autoridades locais.

Até o momento, 16 trabalhadores foram resgatados, informou Pushkar Singh Dhami, governador de Uttarakhand, estado no norte da Índia onde o incidente ocorreu. Segundo o Exército indiano, os trabalhos de resgate estão sendo feitos sob forte nevasca e "pequenas avalanches" no local.

Os trabalhadores presos pela avalanche que estavam envolvidos na construção de uma estrada na área de fronteira, que faz divisa com o Tibete, informou o oficial sênior da polícia Nilesh Anand Bharne à agência de notícias ANI, associada à Reuters.

"Desses 57 trabalhadores presos, 10 foram resgatados em estado grave e enviados para o acampamento do exército próximo à vila Mana", afirmou Bharne.

O local do incidente fica a menos de 5 km do popular templo hindu de Badrinath — visitado por centenas de milhares de devotos todos os anos.

Segundo a agência ANI, os trabalhos de resgate estão sendo dificultados por uma forte nevasca que atinge a região e limita o acesso das equipes ao local onde as pessoas estão presas. Chuva intensa também impede o uso de helicópteros.

Segundo Dhami, participam do resgate agentes do Exército indiano, da Força estadual de Resposta a Desastres e da Polícia da Fronteira Indo-Tibetana.

Não há relatos de mortes entre os presos até o momento, segundo autoridades indianas.

Mais cedo nesta sexta-feira, o Departamento Meteorológico da Índia havia emitido alertas para fortes chuvas e neve nos estados do norte do país, incluindo os estados de Uttarakhand, Himachal Pradesh, Jammu e Caxemira.


Fonte: G1 



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