Com desafio de unidade, federação União-PP será maior bancada Câmara


Partidos somam 109 deputados e 14 senadores; siglas oficializaram aliança nesta terça-feira

Anúncio da formação da Federação União Progressista na Câmara • Renato Araújo/Câmara dos Deputados

A federação partidária formada pelo Progressistas e pelo União Brasil passará a ser a maior bancada da Câmara dos Deputados e uma das maiores no Senado.

Juntos, os dois partidos somam 109 deputados e 14 senadores. A nova configuração deve impactar o equilíbrio das forças no Congresso. No Senado, a federação terá o mesmo número de integrantes que o PL e o PSD.

Dessa forma, após a oficialização do registro da federação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o desenho das bancadas nas duas Casas fica da seguinte maneira:


Câmara
  • Federação União Progressista: 109 deputados
  • PL: 91 deputados
  • Federação PT-PCdoB-PV: 80 deputados
  • MDB: 44 deputados
  • PSD: 44 deputados
  • Republicanos: 44 deputados
  • Federação PSDB-Cidadania: 17 deputados
  • PDT: 17 deputados
  • Podemos: 15 deputados
  • PSB: 15 deputados
  • Federação PSOL-Rede: 14 deputados
  • Avante: 8 deputados
  • PRD: 5 deputados
  • Novo: 5 deputados
  • Solidariedade: 5 deputados

Senado:
  • PSD: 14 senadores
  • PL: 14 senadores
  • Federação União Progressista: 14 senadores
  • MDB: 11 senadores
  • PT: 9 senadores
  • Podemos: 4 senadores
  • PSB: 4 senadores
  • Republicanos: 4 senadores
  • PDT: 3 senadores
  • PSDB: 3 senadores
  • Novo: 1 senador

Eleições

A criação da nova federação deve pesar no cenário político ao nível municipal, estadual e nacional, em especial durante o período eleitoral no próximo ano. Um dos desafios do grupo formado é garantir a unidade da bancada. A federação foi negociada durante meses.

Do lado do União, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, já anunciou sua pré-candidatura à presidência da República. Do lado do PP, uma das apostas é o nome da senadora Tereza Cristina (MS).

Pela negociação, os presidentes do União Brasil, Antonio Rueda, e do PP, senador Ciro Nogueira (PI), vão dividir a liderança da federação entre os dois partidos até dezembro deste ano. Em janeiro de 2026, um novo presidente deve ser escolhido para liderar o grupo.

Segundo Rueda, a decisão por uma gestão compartilhada entre ele e Ciro Nogueira foi tomada porque os integrantes de ambos os partidos entenderam que a medida trará “mais harmonia” para a federação neste momento. Apesar disso, outros nomes estavam cotados para assumir a presidência compartilhada do grupo, como o de Arthur Lira.

As federações partidárias funcionam como uma única agremiação. Elas podem apoiar qualquer candidato e devem permanecer no mesmo bloco por pelo menos quatro anos.


Fonte: CNN Brasil




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