Pai emite alerta após morte de adolescente de 13 anos por 'trend' perigosa nas redes sociais; entenda


Paul Jarman lamenta a perda da filha Tiegan e pede conscientização sobre desafios online que podem colocar jovens em risco

Montagem com a adolescente e o pai — Foto: Divulgação/Change.org

A morte de Tiegan Jarman, de 13 anos, na cidade de Thurmaston, em Leicestershire, na Inglaterra, trouxe à tona os perigos de tendências virais nas redes sociais. A adolescente foi encontrada inconsciente em seu quarto no dia 6 de março, e, apesar das tentativas de reanimação, morreu no local.

De acordo com o Daily Mail, o pai, Paul Jarman, descreveu a filha como uma garota amorosa, ousada e de risada contagiante. Ele lembra com emoção os momentos simples que compartilhava com Tiegan, como preparar o jantar juntos e conversar sobre pequenas rotinas do dia a dia. “Minha vida virou de cabeça para baixo quando ela morreu. Ela sempre me chamava de Pookie”, afirmou em entrevista recente.

Segundo a família, a morte teria relação com uma prática conhecida como “chroming”, que envolve inalar vapores tóxicos de produtos domésticos, como desodorantes, em busca de um efeito momentâneo. O padrasto, Rob Hopkin, disse que não há como rastrear se Tiegan já havia feito isso antes, mas confirmou que ela utilizou ao menos uma lata de desodorante no dia do incidente.

Paul Jarman e a família esperam conscientizar pais e jovens sobre os perigos das tendências online. Hopkin afirmou que, embora plataformas digitais controlem alguns conteúdos sensíveis, elas não parecem se preocupar com desafios que podem ser fatais instantaneamente.

A irmã de Tiegan, Alisha, lançou uma petição, nos últimos dias, no site Change.org pedindo que produtos como desodorantes e solventes tragam avisos claros sobre os riscos de inalação e que os perigos das redes sociais sejam ensinados de forma aprofundada nas escolas. A iniciativa visa transformar a tragédia em um alerta educativo para prevenir acidentes semelhantes.

A família reforça que o objetivo é aumentar a visibilidade do problema e incentivar uma supervisão maior sobre conteúdos e tendências que circulam entre adolescentes, na tentativa de evitar novas tragédias.

Fonte: O Globo



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