Cigarro eletrônico: PF faz 'blitz' em lojas que vendem 'vapes' no ES


Agentes apreenderam 'vapes' e essências usadas neles, além de uma arma; uma pessoa foi presa por contrabando, suspeita de integrar grupo que vendia cigarros eletrônicos de forma clandestina

Polícia Federal faz operação contra cigarros eletrônicos Crédito: Divulgação PF

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (10), a fase ostensiva da Operação Ouro Verde, que investiga o comércio ilegal de cigarros eletrônicos, conhecidos como 'vapes' ou 'pods'. Segundo a corporação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Vila Velha, e houve a apreensão de 212 dispositivos, 56 essências, 307 maços de cigarros estrangeiros e uma pistola calibre .380. Um homem foi preso em flagrante por contrabando.

As buscas ocorreram em dois estabelecimentos comerciais e em um endereço residencial ligados ao suspeito. Segundo a PF, o homem preso é suspeito de integrar um grupo empresarial que distribuía bebidas e também vendia cigarros eletrônicos de forma clandestina, com divulgação em redes sociais.

Os materiais apreendidos foram encaminhados à Receita Federal. O investigado responde por contrabando e, se condenado, pode pegar de dois a cinco anos de prisão. A PF continua com operações para combater a venda ilegal desses dispositivos no país.


Produtos são proibidos no Brasil desde 2009

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a venda, importação, fabricação e propaganda de cigarros eletrônicos no país desde 2009. Apesar disso, o mercado ilegal desses dispositivos, em grande parte contrabandeados, segue ativo.

A PF alerta que esses produtos não têm regulamentação e podem causar riscos à saúde, incluindo dependência. Além disso, não há comprovação científica de que ajudem no abandono do cigarro convencional, como alegam alguns vendedores.

"A Polícia Federal segue com operações de inteligência para identificar os responsáveis pela venda, importação, fabricação e publicidade ilegais de cigarros eletrônicos, que além de desobedecerem a legislação em vigor, ainda propagam a falsa informação de que os cigarros eletrônicos podem ser utilizados, de forma terapêutica, no auxílio às pessoas que pretendem parar de fumar os cigarros convencionais", informa o comunicado divulgado pela corporação.

Fonte: A Gazeta




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