Polícia suspeita que corpo de empresário seria concretado em Interlagos: ‘conheciam o local’


Polícia suspeita que criminosos tentaram concretar corpo do empresário morto em Interlagos dentro de vala de obra, mas plano não deu certo

Corpo de empresário morto em Interlagos seria concretado em buraco de obra, suspeita polícia – Foto: Reprodução/ND

A Polícia Civil de São Paulo revelou nesta sexta-feira (13) uma nova linha de investigação sobre o caso do empresário morto em Interlagos.

De acordo com os investigadores, havia intenção de concretar o corpo de Adalberto Amarilio dos Santos Júnior na vala onde ele foi deixado, dentro do Autódromo de Interlagos.

De acordo com a investigação, quem deixou o corpo no local conhecia a rotina interna do autódromo e sabia que aquela área específica seria selada com concreto nos dias seguintes. A tentativa, segundo a polícia, foi de ocultar completamente o cadáver, impedindo que fosse descoberto.


Funcionário encontrou corpo do empresário morto em Interlagos e frustrou plano de ocultar cadáver

O plano, no entanto, não se concretizou. Um trabalhador da obra percebeu algo estranho dentro da vala e chamou um colega, achando que se tratava de um boneco. Ao se aproximarem, notaram uma aliança na mão da vítima e chamaram a polícia. O corpo estava sem calça e sem sapatos.

A descoberta do corpo do empresário morto em Interlagos reforçou a suspeita de um possível conflito com os seguranças do evento de motociclistas. O crime ocorreu após o encontro de motociclistas, realizado no dia 30 de maio.

O empresário havia estacionado em área restrita e, ao caminhar sozinho pelo local, cruzou cercas e tapumes. Já foram ouvidos oito dos cerca de 70 seguranças escalados para o evento, e novas testemunhas continuam sendo buscadas.

Laudo desmente que Adalberto teria consumido bebida alcóolica e usado drogas – Foto: Reprodução/MD


Laudo desmente depoimento de amigo

Outro foco da apuração é Rafael Albertino Aliste, amigo que acompanhava Adalberto na noite do desaparecimento. Ele declarou à polícia que os dois consumiram oito copos de cerveja e fumaram maconha no evento.

No entanto, o laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) contradiz o depoimento: não foram encontrados vestígios de álcool ou drogas no organismo do empresário.

A causa da morte foi confirmada como asfixia, com escoriações no pescoço. Os policiais também estão apurando a vida pessoal e os relacionamentos do empresário morto em Interlagos, enquanto aguardam os laudos toxicológicos finais e analisam novas evidências sobre o crime.


Fonte: ND Mais



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