Sul-africana morta em Curitiba chegou ao Brasil um dia antes do crime, segundo polícia


Segundo a polícia, Anne Leigh McKenzie, da África do Sul, foi assassinada pelo companheiro, Ian Alexander Bruder Hay, dos Estados Unidos. Após o crime, ele tirou a própria vida. Crime é investigado.

Anne Leigh McKenzie, de 27 anos, natural da África do Sul, chegou ao Brasil na última sexta-feira (18), um dia antes de ser morta em Curitiba, segundo a delegada de Polícia Civil (PC-PR), Magda Hofstaetter, responsável pelas investigações.

De acordo com a polícia, Anne foi assassinada a tiros no sábado (19) pelo companheiro, o norte-americano Ian Alexander Bruder Hay, de 30 anos. Em seguida, ele tirou a própria vida. O casal foi encontrado morto no domingo (20), em um apartamento de cobertura no Centro da capital paranaense.

Ainda conforme a delegada, Ian chegou ao Brasil em dezembro de 2024.

O triplex em que o casal estava havia sido alugado por dois meses.

O caso foi descoberto após uma criança, moradora do apartamento de baixo, notar sangue escorrendo pelas paredes do quarto. Os pais acionaram a Polícia Militar (PM-PR), que arrombou a porta do imóvel e encontrou os corpos.

As investigações apontam que o homem atirou duas vezes na mulher, e depois tirou a própria vida.

Anne Leigh McKenzie, de 27 anos, da África do Sul — Foto: Redes sociais

Segundo a delegada, os celulares das vítimas foram apreendidos e encaminhados para perícia. Ela afirmou também que conversou com a mãe de Anne, que contou ter conhecido Ian em 2024.

"A mãe dela relatou que conheceu ele [Ian] ano passado nos Estados Unidos, quando ela foi lá pra visitar um ex-namorado e acabou conhecendo ele nessa ocasião. Ela não deu mais detalhes do relacionamento entre eles, até porque ela disse que só conversava com esse menino através de videochamada", disse a delegada.

A motivação do crime ainda é desconhecida, assim como a origem da arma usada por Ian, conforme a delegada.

No imóvel, a polícia apreendeu uma pistola 9mm importada e sem numeração, além de grande quantidade de munição — incluindo um carregador em formato de caracol, com capacidade para 50 disparos —, drogas, seringas, seis celulares, relógios, joias e alongadores de carregadores.

A Polícia Civil continua investigando o caso.

Sangue escorreu de um apartamento para o outro — Foto: PCPR


Fonte: G1



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