Jorgimar Bonifácio Machado, de 44 anos, conhecido como “Duim”, era foragido de alta periculosidade do estado do RJ, segundo a polícia capixaba
Jorgimar Bonifácio Machado, de 44 anos, conhecido como “Duim” Crédito: Montagem/A GazetaA Polícia Civil anunciou na tarde dessa sexta-feira (1º) a prisão de Jorgimar Bonifácio Machado, de 44 anos, conhecido como “Duim”, em Barra de São Francisco, no Noroeste do Espírito Santo. Ele é apontado como um dos chefes de uma organização criminosa com características de milícia e grupo de extermínio em Queimados, na Baixada Fluminense.
Considerado de alta periculosidade e foragido da Justiça, “Duim” possuía vários mandados de prisão em aberto.
"Ele é apontado como integrante do grupo criminoso ‘Caçadores de Gansos’, responsável por promover execuções sumárias de supostos traficantes, usuários de drogas e assaltantes. A organização é investigada desde 2016 pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), sendo diretamente associada ao aumento expressivo dos índices de homicídio na região entre 2010 e 2016", disse o delegado Robson Peixoto, da 14ª Delegacia Regional de Barra de São Francisco.
Ainda de acordo com o delegado, o homem possui nove registros criminais, todos no estado do Rio de Janeiro, incluindo anotações por homicídio qualificado, extorsão, extorsão mediante sequestro e constituição de milícia privada. Entre os crimes atribuídos a ele, há um sequestro e tortura de um chefe do tráfico ocorrido em 2020.
A ação, segundo a polícia, foi resultado de nove dias de trabalho ininterrupto de inteligência e cerco tático. A investigação contou com o apoio técnico da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), localizada na capital Vitória. O suspeito foi localizado escondido em uma área de vegetação no município, onde buscava se esconder da Justiça.
A Polícia Civil informou que o suspeito foi cercado pelas equipes da Polícia Militar e investigadores, e se rendeu após negociação. Ele foi conduzido à 14ª Delegacia Regional de Barra de São Francisco para procedimentos legais e, ao final, será entregue ao sistema penitenciário estadual, à disposição da Justiça.
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