Paciente morre após transfusão de sangue incompatível no RS


Médico teria revelado que sangue não era compatível e que havia líquido no pulmão da paciente

Caso está sendo tratado como homicídio culposo. • Reprodução

A Polícia Civil investiga a morte de uma mulher que teria recebido uma transfusão de sangue incompatível, em Santa Maria (RS), no início de agosto. O caso está sendo tratado como homicídio culposo.

Conforme o delegado responsável pelo caso, Adriano de Rossi, a filha da vítima relatou que a mãe estava internada no Hospital Universitário de Santa Maria para tratamento de um câncer de mama. Por conta de uma dor abdominal, ela teria sido mantida em uma maca no corredor por falta de leitos.

Depois, a filha da vítima relatou que, após a realização de exames, uma enfermeira teria iniciado uma transfusão de duas bolsas de sangue. A profissional teria dito que a transfusão seria para "ajudar nas defesas".

Ainda, o delegado informou que, conforme o relato, após uma tentativa frustrada de acesso venoso na mão, o sangue começou a ser infundido pela jugular, com a enfermeira mencionando a necessidade de rapidez.

A vítima teria começado a passar mal cerca de dez minutos após o início da transfusão, apresentando dificuldade para respirar e alteração nos batimentos cardíacos. Ela foi levada à emergência e a filha foi informada de que a mãe teve uma reação ao sangue, mas estava estável.

Depois, um médico teria revelado que o sangue não era compatível e que havia líquido no pulmão da paciente.

O quadro de saúde se agravou e ela foi transferida para a UTI, onde faleceu um dia depois.

A depoente também confirmou a mãe possuía uma identificação com seu nome na roupa desde o momento da internação.

A investigação apura se o erro foi apenas da enfermeira ou se houve falha coletiva.



Fonte: CNN Brasil



Postagem Anterior Próxima Postagem