
Um experimento social chamou atenção em Capinzal, no Meio-Oeste de Santa Catarina. Inspirado em práticas semelhantes já realizadas em outras cidades brasileiras, a ação consistiu em deixar um objeto de valor em local público e medir quanto tempo levaria para que fosse furtado ou entregue a alguém.
O responsável pela iniciativa foi o empresário, influencer e engenheiro eletrônico Gustavo Rech, morador de Capinzal. Ele deixou um notebook no meio da praça central e passou a cronometrar o tempo de reação das pessoas. Foram cerca de 50 minutos de expectativa até que um casal se aproximou, pegou o equipamento e, em vez de fugir com ele, levou o computador até uma rádio local, situada próxima dali.
Segundo os envolvidos, a intenção era que a emissora divulgasse o achado para que o verdadeiro dono pudesse ser localizado. A cena foi registrada em vídeo e publicada por Rech em suas redes sociais, gerando grande repercussão e debates sobre honestidade e segurança em Santa Catarina.
Esse tipo de experimento busca avaliar o comportamento coletivo diante de uma situação de tentação ou oportunidade de crime. Enquanto em alguns estados experiências semelhantes terminam em furto, em Capinzal o desfecho surpreendeu positivamente, reforçando valores de confiança e solidariedade.
Gustavo Rech destacou que o objetivo não era apenas testar a segurança da cidade, mas também provocar reflexão: “Queríamos ver como as pessoas agiriam diante de algo tão simbólico quanto um notebook deixado à vista. O resultado mostra que ainda existe esperança na boa fé”.
O vídeo acumula comentários de internautas que se dividiram entre elogios ao casal e críticas ao risco da proposta. Para muitos, a atitude demonstrou que, mesmo em tempos de desconfiança, ainda há espaço para gestos de honestidade.
Fonte: Jornal Razão