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Prédio da Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo (Sedu). — Foto: Rede Gazeta |
A Secretaria de Educação do Espírito Santo cancelou a avaliação de desempenho dos estudantes da rede estadual, prevista para os dias 1º e 2 de outubro, após o vazamento das provas. A informação foi confirmada pelo secretário de educação na noite desta segunda-feira (29).
O vazamento foi revelado pela jornalista Aline Nunes, do site A Gazeta. O link para um repositório on-line com os cadernos de prova circulou entre grupos de professores em um aplicativo de mensagens.
Os cadernos vazados eram das provas de Língua Portuguesa e Matemática da Avaliação de Monitoramento da Aprendizagem (AMA), que é realizada trimestralmente. O exame é aplicado para alunos das séries finais do ensino fundamental (do 5º ao 9º ano).
A pasta em quem as provas estavam disponíveis continha informações sobre diretrizes da avaliação, matriz de referência e outras instruções.
Após ser questionado e receber o link do repositório em que as provas estavam, o secretário de Estado de Educação, Vitor de Angelo, disse que determinou o cancelamento da prova e a abertura de um processo na corregedoria.
Apesar da AMA ser uma avaliação de interna dos estudantes da rede estadual capixaba, o vazamento poderia comprometer os resultados.
"Não sei se esse vazamento tem repercussão pequena ou grande, mas, independentemente disso, a prova não pode ser vazada sob nenhuma circunstância. Diante desses fatos, que são graves, eu tomei duas decisões: a primeira delas cancelar a aplicação da prova, e também determinei que a Corregedoria da Secretaria apurasse os fatos", declarou o secretário.
A investigação da corregedoria deve apontar a origem e as circunstâncias do vazamento.
" A prova será reagendada em uma outra data, a gente vai ainda informar formalmente as escolas os detalhes dessa nova data. E também considerando que necessariamente esse vazamento teve envolvimento de algum servidor público, uma vez que a matriz da prova, o original da prova, o caso será apurado. Eu lamento muito não só pela gravidade, mas porque atrapalha o funcionamento das escolas que já estavam preparadas para a realização dessa avaliação", apontou.
Fonte: G1
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