Operação Seleta cumpriu nove mandados de busca e apreensão no Espírito Santo e em outros quatro estados e prendeu quatro pessoas que participavam de esquema criminoso.
Quatro pessoas suspeitas de envolvimento em uma fraude milionária na Caixa Econômica Federal foram presas durante a Operação Seleta, da Polícia Federal, realizada nessa quinta-feira (9). Os mandados de prisão preventiva e busca e apreensão foram cumpridos no Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Goiás.
O homem apontado como principal alvo da polícia foi localizado em Guarapari, Região Metropolitana de Vitória. Segundo as investigações, ele movimentou cerca de R$ 5,6 milhões em dois anos em contas próprias e de sua companheira.
Um funcionário da Caixa também foi suspenso das funções e teve os bens bloqueados, dentre eles um imóvel de luxo em Guarapari. Há ainda um alvo de mandado de prisão que não foi localizado e é considerado foragido. Nenhum dos envolvidos teve o nome divulgado.
Também foram apreendidos dois veículos, aparelhos celulares e um notebook que serão encaminhados para o Setor Técnico Científico da Polícia Federal para perícia.
Procurada, a Caixa informou que atua conjuntamente com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações que combatem fraudes e golpes. Disse que repassa dados à Polícia Federal e demais autoridades competentes, para análise e investigação. (confira nota na íntegra abaixo)
Investigação
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PF cumpre operação em Guarapari, Espírito Santo — Foto: Polícia Federal
De acordo com a PF, a partir das transferências realizadas pelo principal suspeito preso em Guarapari, foram identificados outros oito integrantes da organização. Alguns atuavam diretamente na execução das fraudes e outros eram responsáveis por fornecer dados cadastrais e informações bancárias das vítimas.
O esquema criminosos funcionava da seguinte forma:
- O grupo conseguia dados de terceiros para compras online e pagamentos via links/máquinas;
- As credenciais eram alteradas para viabilizar saques e movimentações em contas sociais digitais;
- Empresas e contas de passagem eram utilizadas para ocultar e dissimular a origem dos recursos.
A polícia afirmou que as investigações continuam para totalizar todo o dano causado pela quadrilha e também para identificar todos os envolvidos.
Os criminosos vão responder por estelionato majorado, uso de documento falso, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
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Veículos foram apreendidos durante Operação Seleta realizada pela Polícia Federal no Espírito Santo — Foto: Divulgação/Polícia Federal
Fonte: G1 ES