"Já está morta, não existe mais", disse padrasto de menina morta e cimentada no quintal, no interior de SP


Áudio enviado do suspeito ao pai da criança revela que ele sabia de morte durante buscas da família; padrasto e mãe foram presos depois que corpo foi encontrado no quintal da casa do casal


O trabalho de investigação apurou que um áudio enviado ao pai da menina Maria Clara Aguirre Lisboa, de 5 anos, revela que Rodrigo Ribeiro Machado, de 23 anos, padrasto e suspeito, já sabia sobre a morte dela, antes da Polícia Civil de São Paulo encontrar o corpo da criança enterrado, em Itapetininga (SP). O padrasto e a mãe são os principais suspeitos e tiveram a prisão temporária decretada.

Em conversas da família com Rodrigo, ele revela que a menina já estava morta. Na conversa, o padrasto trata com deboche a preocupação do pai da criança, que buscava o paradeiro de Maria Clara.

Eu não vou perder mais meu tempo (...) porque é o seguinte (...) você não tem mais nenhum vínculo com a Luisa (mãe da criança), certo? Não tem filho, não tem mais nada, certo? Filho já tá morto, então, eu não preciso gastar saliva com você, nem responder você e a sua família, falou?

 Rodrigo Ribeiro Machado, de 23 anos, padrasto e suspeito pela morte de Maria Clara


Em outras mensagens, o pai insiste para que o padrasto revele o paradeiro da menina. Rodrigo se altera, repete que a criança está morta, e que parem de solicitar informações para ele.

Pô, mas você é surdo também, cara? Me irrite não, parça. Eu já falei que sua filha tá morta, nem existe mais, parça. Para de encher o saco, entendeu? Para de me mandar mensagem, falou?

 



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