Vítima de 60 anos chegou a ser socorrida, mas não resistiu ao ferimento no abdômen; suspeita de 48 anos foi presa em flagrante
Um homem de 60 anos morreu após ser esfaqueado por uma mulher durante discussão, na noite de sexta-feira (7), no bairro Doutor Gilson Carone, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. Segundo a Polícia Militar, o caso foi inicialmente registrado como tentativa de homicídio por arma branca.
De acordo com o boletim de ocorrência, os militares foram acionados por volta das 18h50 para verificar uma possível tentativa de homicídio. No local, encontraram o homem caído no chão com um ferimento profundo no abdômen. Ele estava sendo socorrido por uma mulher que tentava estancar o sangramento até a chegada do atendimento médico.
Testemunhas relataram que o crime aconteceu após uma discussão entre o homem e a suspeita. Segundo os relatos, ele teria xingado a mulher, que reagiu desferindo um golpe de faca na região do abdômen dele. Após o ataque, a suspeita fugiu do local.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e levou o homem para o hospital de Cachoeiro de Itapemirim. Segundo o médico responsável, ele apresentava uma perfuração profunda próxima ao estômago e o estado era considerado grave. Pouco tempo depois, o homem não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde.
O corpo foi encaminhado à Seção Regional de Medicina Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, onde passou por necropsia antes de ser liberado aos familiares.
A Polícia Militar fez buscas e localizou a suspeita em uma residência próxima ao local do crime. Ela foi detida e levada à 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim. Segundo a Polícia Civil, a mulher, de 48 anos, foi autuada em flagrante por tentativa de homicídio qualificado pelo motivo fútil e encaminhada ao sistema prisional.
Em nota, a PC destaca que a autuação em flagrante delito realizada na sede da Polícia Judiciária não se altera. O que pode ocorrer é, após as investigações a autoridade policial alterar o crime com o indiciamento. O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro.
Fonte: A Gazeta



.gif)