Colocar uma roupinha vermelha no recém-nascido no dia de ir para casa é tradição seguida por muitas pessoas. Mas você sabe de onde surgiu essa tradição?
Vestir o bebê com roupinhas vermelhas na saída da maternidade é um costume comum para muitas famílias brasileiras. Em geral, as lojas e marcas já vendem conjuntos exclusivos para essa ocasião, no tom certo, incluindo itens como macacão, luvas, sapatinho, touquinha e manta. Mas essa escolha não é apenas uma questão de moda: tem significados culturais e envolve crenças, que são passadas de geração para geração.
Roupa vermelha é tradição para muitos — Foto: PexelsEmbora não haja um registro histórico oficial sobre quando essa ideia surgiu, trata-se de algo que, nós, brasileiros, somos especialistas em fazer: reunir influências de várias outras culturas do mundo e transformar em algo único. Na China, por exemplo, o vermelho simboliza sorte, felicidade e sucesso. Por lá, é costume presentear recém-nascidos com envelopes vermelhos contendo dinheiro.
Na Índia, o tom é associado à força e à energia vital. Tanto que é tradição as mulheres usarem roupas vermelhas em casamentos e rituais ligados à fertilidade. Em alguns países da Europa, os bebês recebem um amuleto vermelho para proteger do mau-olhado. Em tradições africanas e ciganas, o vermelho é usado para energia e proteção.
Vestir o bebê todo de vermelho no momento em que ele, finalmente, conhece o mundo simbolizaria a sincretização de tudo isso: força, energia, proteção, boa sorte, felicidade, sucesso. Boas vibrações, enfim, para a vida que começa. O vermelho também é uma cor associada ao coração e ao amor: tudo o que desejamos para um ser que acaba de chegar por aqui.
Fonte: Revista Crescer


.gif)