Os dois veículos pegaram fogo após a colisão registrada na madrugada deste sábado (1º), em Civit I; motorista foi ouvida e liberada
Um motociclista de 44 anos morreu após entrar na contramão e bater em um carro, na madrugada deste sábado (1º), em Civit I, na Serra. Com a colisão, os dois veículos pegaram fogo e ficaram completamente destruídos. A motorista do automóvel, de 66 anos, teve ferimentos leves, foi ouvida pela polícia e liberada.
A batida aconteceu na Avenida Talma Rodrigues. Conforme informações da motorista à Polícia Militar, ela trafegava pela pista da esquerda quando observou um clarão em sua direção, mas não teve tempo de desviar para evitar o choque frontal.
Após o impacto, os dois veículos pegaram fogo e ficaram carbonizados. Um caminhoneiro testemunhou o acidente e informou aos policiais que o motociclista vinha na contramão de direção, em zigue-zague, desde o bairro Feu Rosa, também na Serra.
"O caminhoneiro conseguiu desviar, mas a condutora do carro, não. Com a força da colisão, e por estar sem capacete, o motociclista foi arremessado por cima do carro, caindo ao solo já sem vida. O corpo foi encontrado a, aproximadamente, 30 metros dos veículos", descreve a PM, em nota.
Familiares do motociclista compareceram ao local e informaram à Polícia Militar que ele era usuário de drogas e consumia bebida alcoólica com frequência. "Amigos relataram que, na data do acidente, ele estava em uma festa onde consumiu álcool e drogas. Ele teria saído da festa, ido até o galpão de gás onde trabalhava, e pegado a motocicleta do patrão sem autorização. Ele não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria "A" e a motocicleta estava com o licenciamento atrasado", diz a PM.
A motorista do carro foi atendida pelo Samu e levada para o Hospital Jayme Santos Neves, de onde já recebeu alta. Ela fez o teste do bafômetro, que deu negativo, e depois foi conduzida para a Delegacia Regional de Serra.
A Polícia Civil acrescenta que a motorista foi ouvida e liberada, segundo o previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). "Esta medida foi adotada, uma vez que a motorista permaneceu no local do acidente e não havia indícios de cometimento de crime que justificassem a prisão em flagrante. O caso seguirá em investigação pela Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (DDT)."
Fonte: A Gazeta


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