Após baratear CNH, governo prepara redução de custo de transferência de veículos


Ideia é concentrar todo o processo dentro do aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT)

Governo prepara medidas para facilitar transferência de veículos - Agência - O Globo

Com as intenção de reduzir custos para o cidadão,  assim fez quanto às novas regras para baratear o custo da carteira de habilitação, o governo analisa uma segunda rodada de medidas mirando a redução de burocracia e custos nos processos de transferência de veículos. A ideia é concentrar todo o processo dentro do aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT), inclusive o pagamento entre as partes. A apuração e informações são de O Globo.

A intenção é que  compradores e vendedores não tenham mais a necessidade de se dirigirem às Agências do Detran (ou empresa credenciada) para fazer vistoria, ou aos cartórios para fazer reconhecimento de firma no documento de propriedade do veículo. E com o pagamento na plataforma também se reduz os riscos relativos a golpes.

Uma das inspirações foi o sistema usado pelas seguradoras, em que o dono do veículo faz a própria vistoria e envia as fotos por aplicativo, economizando uma etapa do processo. O aplicativo da CDT permitirá a autovistoria.

O Palácio do Planalto gostou do impacto positivo na imagem do governo das medidas de redução de custos para a retirada e renovação da carteira de habilitação, considerada uma iniciativa de baixo custo com alto impacto na vida das pessoas.

E com a aproximação do ano eleitoral, esse tipo de iniciativa se torna ainda mais atraente para um governo que está à caça de votos para uma campanha que promete ser apertada.

Ainda que seja de caráter geral, a iniciativa, se for mesmo à frente, acabará beneficiando também os trabalhadores que têm veículos como instrumento de trabalho, como motoristas de aplicativos. É um público com quem o governo há anos vem lutando para tentar melhorar a relação, com pouco

Uma nova medida de desburocratização, que se junta a outras coisas, como linhas de financiamento, tende a ajudar no diálogo, embora não garanta boa vontade e tampouco votos.

O plano é seguir debatendo a proposta, que dependem apenas de regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e não de medida provisória, no início do próximo ano.




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