Já pensou se ingressar em uma universidade federal a distância?!


O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou na última  sexta-feira (23) que a intenção do governo é lançar um programa de universidades e institutos federais de educação digitais. De acordo com o ministro, a idéia é que boa parte da formação nessas instituições seja realizada por meio de educação à distância. A idéia ainda está em estudos no Ministério da Educação (MEC).
"O nosso projeto é sim EAD [Ensino à Distância] e a gente está preparando uma universidade federal digital e um instituto federal digital. É pra lá que a gente vai caminhar", disse o ministro durante cerimônia para anunciar repasse para o programa Inovação Educação Conectado, voltado para levar internet banda larga a escolas das zonas rurais do país.
O ministro não deu mais detalhes de como funcionariam as instituições, mas disse que a intenção é levar o debate ao Congresso Nacional. A idéia é alterar partes do Plano Nacional de Educação (PNE). "O Congresso é soberano e hoje eu tenho o PNE e no PNE você tem métricas e metas que prevêem isso, a construção de mais campi universitários. Vou fazer o convite para aos parlamentares para a gente rediscutir o PNE. Em vez de colocar metas que não representem o bem estar para toda a sociedade, talvez a gente pudesse colocar uma meta de universalizar a internet para todas as escolas do país", disse o ministro.
De acordo com Weintraub, a idéia é que os estudantes façam módulos de ensino e que escolham durante esse percurso a área de formação. "Isso cai muito o custo com refeitórios, e outras coisas", disse. "O aluno pode ir eventualmente a simpósios, seminários, aí juntos todo mundo para períodos mais curtos e isso barateia o custo", acrescentou.

Inovação Educação Conectada
Na tarde desta sexta-feira, Weintraub anunciou a liberação de R$ 60 milhões para o programa Inovação Educação Conectada que leva internet banda larga para escolas da zona rural do país. A expectativa é que até o final do ano, cerca de três milhões de estudantes sejam beneficiados com o programa.
Os recursos serão repassados para o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), responsáveis por realizar as conexões de internet. De acordo com o MEC, os recursos representam a segunda parcela do programa. A primeira, ainda em 2017, foi no mesmo valor. No total, será seis repasses, um por ano, até 2023.
Segundo o MEC, também houve uma aumento na meta de escolas que serão conectadas até o final de 2019; agora serão oito mil escolas rurais. Antes, o governo trabalhava com a meta de 6.500 escolas. As conexões são feitas por meio de satélite, com velocidade de 10 megabytes por segundo (Mbs), realizada em parceria com a Telebras, vinculada ao MCTIC, aos custos mensais médio de R$ 750 por escola conectada.

Agência Brasil







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