A Secretaria de Estado
da Saúde (Sesa) registrou este ano, até esta quarta-feira (28), um total de 106
notificações de casos suspeitos de sarampo. Desses, 93 casos foram descartados,
um foi confirmado (Cariacica) e 12 seguem em investigação.
De acordo com o novo
boletim epidemiológico da doença divulgado na tarde desta quarta-feira, pelo
Ministério da Saúde, o Brasil registrou, nos últimos 90 dias, entre 02 de junho
a 24 de agosto de 2019, 2.331 casos confirmados de sarampo, em 13 estados: São
Paulo (2.299), Rio de Janeiro (12), Pernambuco (5), Santa Catarina (4),
Distrito Federal (3), Bahia (1), Paraná (1), Maranhão (1), Rio Grande do Norte
(1), Espírito Santo (1), Sergipe (1), Goiás (1) e Piauí (1).
Segundo a coordenadora
do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis,
Danielle Grillo, o Espírito Santo está em alerta para a detecção de casos da
doença no Estado, por isso ela destaca sobre a importância da vacinação. “A
ampliação da vacinação das crianças de seis meses a menores de um ano
residentes em todos os municípios é uma ação recomendada pelo Ministério da
Saúde em decorrência do aumento de casos da doença em alguns estados”,
explicou.
Na última semana, o Ministério da Saúde enviou 60 mil doses para a vacinação das crianças de seis a 11 meses, e para ações de bloqueio vacinal seletivo.
Na última semana, o Ministério da Saúde enviou 60 mil doses para a vacinação das crianças de seis a 11 meses, e para ações de bloqueio vacinal seletivo.
A doença
O sarampo é doença
viral de elevada contagiosidade, cuja a transmissão ocorre por meio de
secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar e falar. Casos graves
podem levar ao óbito.
Os principais sintomas
são febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular, coriza, congestão
nasal e mal-estar intenso. Após estes sintomas, há o aparecimento de manchas
avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de
três dias.
Esquema
vacinal
Deve ser aplicada uma
dose de vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e uma dose de vacina tetra
viral aos 15 meses de idade. Os indivíduos de 1 a 29 anos devem ter duas doses
de vacina com os componentes sarampo, caxumba e rubéola. Para aqueles de 30 a
49 anos, uma dose é o suficiente.
Os trabalhadores da
Saúde devem ter duas doses da vacina tríplice viral, independentemente da
idade.
Assessoria de Comunicação da Sesa