O primeiro sinal de alerta para que as mulheres busquem uma unidade de
saúde para consulta e exames destinados a confirmar ou descartar um câncer de
mama pode ser um nódulo fixo no seio e, geralmente, indolor. A estimativa é de
mil novos casos no Distrito Federal, anualmente.
O primeiro atendimento é feito em unidade básica de saúde, que solicita
exames e faz o encaminhamento em caso de desconfiança da doença. “A detecção
precoce é importante e pode ser feita por meio de exames diagnósticos, como a
mamografia de rastreamento, além do autoexame das mamas como medida de
autocuidado”, observa a referência técnica distrital de Oncologia, Érica
Batista.
Atualmente, a Secretaria de Saúde oferta uma média de 2 mil vagas de
mamografia por mês. Depois de solicitado o exame, a paciente entra para o
sistema de regulação e pode aguardar de três a 30 dias para realizá-lo.
As unidades com mamógrafos são os hospitais de Taguatinga, Samambaia,
Sobradinho, Gama, Base, Materno Infantil de Brasília, Universitário de
Brasília, além do Centro Radiológico de Taguatinga.
As diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer de mama
preconizam a oferta de mamografia para mulheres de 50 a 69 anos, a cada dois
anos.
As mulheres devem ser orientadas sobre riscos e benefícios do
rastreamento mamográfico para que exerçam o seu direito de fazer ou não o exame
de rotina.
Tratamento Fechar anúncio
Segundo Érica Batista, o câncer de mama pode ser tratado por cirurgia,
quimioterapia e radioterapia. “Em alguns casos, recomenda-se o tratamento com
hormonioterapia por cinco anos”, completa.
Quando o paciente tem diagnóstico de câncer, o atendimento oncológico
ocorre nos hospitais de Base, Sobradinho, da Asa Norte e de Taguatinga, além do
Hospital Universitário de Brasília (HUB), que tem contrato com a Secretaria de
Saúde.
Os hospitais de Base, Regional de Taguatinga e o HUB oferecem a
quimioterapia. Já o HBDF e HUB oferecem, também, a radioterapia, serviço
contratado em unidades privadas.
Hoje, no DF, os pacientes com câncer são atendidos dentro do prazo
preconizado: até 60 dias após o diagnóstico.
Agência Brasília.