O prazo
para renegociação de dívida do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) foi
prorrogado para o dia 10 de outubro, por determinação do Ministério da
Educação (MEC).
De acordo
com o MEC, mais de 500 mil alunos estão com os contratos de financiamento na
fase de amortização e com atraso no pagamento das prestações. O saldo devedor
total alcança o valor de R$ 11,2 bilhões.
Para
regularizar a situação, os interessados devem procurar a instituição bancária
onde o contrato foi assinado. O valor da parcela resultante da renegociação não
pode ser inferior a R$ 200. Há ainda a parcela de entrada. O estudante deve
pagar ou 10% da dívida consolidada vencida, ou R$ 1.000.
Como
pedir a renegociação de dívida com Fies
Para
pedir a renegociação, os estudantes precisam ter firmado o contrato com o Fies até
o segundo semestre de 2017; estar com as parcelas atrasadas em, no mínimo, 90
dias; e ter contratos em fase de amortização.
Além
disso, os contratos não podem ser objeto de ação judicial. A depender do tipo
contrato, a renegociação também poderá ser feita pelo prazo de amortização.
Fies
O Fies concede
financiamento a estudantes em cursos superiores de instituições privadas com
avaliação positiva pelo Ministério da Educação.
Pode
concorrer quem fez uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média igual ou
superior a 450 pontos, e obtido nota maior que zero na redação.
Modalidades
O novo
Fies, que começou a vigorar em 2018, tem modalidades de acordo com a renda
familiar. A modalidade com juro zero é para os candidatos com renda mensal
familiar per capita de até três salários mínimos: O aluno começará a
pagar as prestações respeitando o seu limite de renda.
A
modalidade chamada de P-Fies é para candidatos com renda
familiar per capita entre três e cinco salários mínimos. Nesse caso, o
financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador
de crédito, que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de
Desenvolvimento.
Agência Brasil