Feirão
Limpa Nome do Serasa Consumidor foi prorrogado na internet. Até o dia 15
de dezembro, os interessados em pagar dívidas em atraso — aproveitando recursos
do 13º salário ou do saque imediato de R$ 500 por conta de FGTS — podem
acessar o site ou baixar
o aplicativo do Serasa Consumidor. Os descontos podem chegar a 98%.
Desde
que o feirão começou, no início de novembro, mais de um milhão de consumidores
já negociaram seus débitos. Segundo a entidade, mais de 1,6 milhão de acordos
fechados — crescimento de 200% em relação ao último evento —, permitindo aos
consumidores economizar R$ 4,5 bilhões.
Ainda
de acordo com a instituição, metade de todos os acordos feitos teve de 81% a
98% de abatimento no valor da dívida.
Segundo
Lucas Lopes, gerente do Serasa Limpa Nome, 70% das dívidas foram pagas à vista
durante o mês de novembro, o que revela a preferência do consumidor pelo
desconto, em vez do prazo maior de pagamento.
As
empresas participantes do feirão são: Santander, Itaú, Recovery, Ativos, NET,
Claro, Embratel, Anhaguera, Credsystem, Ipanema, Unopar, Sky, Nextel, Banco
BMG, Digio, Hoepers, Porto Seguro, Tricard, Oi, Zema, Unic, Fama, Pitágoras,
Uniderp e Unime.
Para
quem não pode acessar a internet, a Serasa ainda tem lojas para atender os
consumidores em Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília, Belo
Horizonte, Campo Grande, Salvador, Fortaleza, São Luís, Goiânia, Manaus, Bauru,
João Pessoa, Porto Velho, Natal, Cuiabá, Recife, Londrina, São José do Rio
Preto, Belém, Florianópolis e Vitória.
Perfil
dos inadimplentes O total de inadimplentes no país chegou a 63,9 milhões
de pessoas, em outubro deste ano, de acordo com um estudo feito pela Serasa
Experian. Isso equivale a um crescimento de 4% em relação ao mesmo mês do ano
passado, quando havia 61,7 milhões de pessoas com dívidas no Brasil.
O
montante devido até outubro de 2019 foi de R$ 254 bilhões. A dívida média ficou
em R$ 3.993, segundo a entidade.
No
caso de quem está com o nome sujo, a maior concentração está na faixa etária de
26 e 40 anos (37,1% do total). Em segundo lugar, aparecem pessoas de 41 e 60
anos (34,1%).
A
maior parte dos débitos diz respeito a cartão de crédito (28,4% do total). Em
seguida, aparecem contas de consumo (energia elétrica, água e gás), com 20,2%;
dívidas no varejo (12,7%) e serviços de telefonia (11%).
Fonte: folhadoes.com


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