O
cenário da cadeia produtiva do cacau e as estratégias para o desenvolvimento do
setor foram discutidas durante reunião na Secretaria da Agricultura,
Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), na terça-feira (03). O objetivo é
fomentar as ações do comitê gestor para o desenvolvimento econômico, social e
ambiental da cultura do cacau no Estado do Espírito Santo.
O
comitê agrupa representantes de diversas instituições que apresentam ações
neste setor e é responsável pela aplicação de medidas centradas em uma mesma
informação que podem dinamizar esta cadeia produtiva.
“Estamos retomando as ações e queremos mostrar que o cacau é economicamente viável para a nossa realidade, podendo tornar-se uma fonte de trabalho e renda. Estamos discutindo e propondo ações no âmbito do cooperativismo, da pesquisa, da assistência técnica e transferência de tecnologia, do processamento e do mercado interno e externo, além de ações de interesse do setor que possam beneficiar os cacauicultores”, ressaltou o secretário de Estado da Agricultura, Paulo Foletto.
“Estamos retomando as ações e queremos mostrar que o cacau é economicamente viável para a nossa realidade, podendo tornar-se uma fonte de trabalho e renda. Estamos discutindo e propondo ações no âmbito do cooperativismo, da pesquisa, da assistência técnica e transferência de tecnologia, do processamento e do mercado interno e externo, além de ações de interesse do setor que possam beneficiar os cacauicultores”, ressaltou o secretário de Estado da Agricultura, Paulo Foletto.
A
atividade está distribuída em 42 municípios do Estado, totalizando uma área de
aproximadamente 17 mil hectares, sendo Linhares o maior município produtor.
Essa atividade já se destacou durante muitos anos, levando o Espírito Santo a
ser reconhecido como grande produtor de amêndoas, chegando a produzir 12 mil
toneladas/ano com uma produtividade de 35 arrobas/hectare.
“A
cultura do cacau é de grande importância para o Espírito Santo, pois é a
segunda atividade frutícola que apresenta maior área plantada em seu
território, abrangendo um arranjo produtivo bastante diversificado e um
forte componente ambiental”, afirmou o coordenador de projetos da Seag,
Ederaldo Panceri Flegler.
Para o
presidente da Associação do Cacauicultores do Estado do Espirito Santo (Acau),
Mauro Rossoni, o comitê gestor do cacau é a principal ferramenta de discussão
do setor. “Parabenizo a Seag e o Governo do Estado pela retomada dessas ações
que são de extrema importância para debatermos assuntos relevantes para toda
cadeia. Nosso objetivo junto aos parceiros é fazer um trabalho mais dinâmico e
participativo”, disse.
Também
participaram da reunião o subsecretário de Aquicultura, Pesca e Desenvolvimento
Rural Sustentável, Michel Tesch, e representantes do Instituto Capixaba de
pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Instituto de Defesa
Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA), Federação dos Trabalhadores na Agricultura no
Estado do Espírito Santo (Fetaes), Sistema OCB-ES e Fosemag, Comissão Executiva
do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Rural de Colatina e Associação do Cacauicultores do Estado do Espirito Santo
(Acau)
Texto:
Vanessa Capucho
Assessoria de Comunicação da Seag


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