A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa
Civil informou que em 24 horas choveu 101,65 milímetros em Colatina, o maior
índice registrado no Estado de terça-feira para quarta-feira (23).
De acordo com a Prefeitura de Colatina, há um
gabinete de crise implantado para tratar de situações como essa e uma das
medidas é deixar de prontidão escolas e hotéis, para se necessário, receber
desabrigados, assim como máquinas para ajudar na desobstrução de estradas.
Para diminuir as chances de uma catástrofe
existe um serviço de observação em 9 pontos de monitoramento do índice
pluviométrico. Estes aparelhos estão espalhados por diversos bairros do
município. Destes 6 aparelhos são automáticos e 3 semi-automáticos.
O monitor automático mede a quantidade
de chuva; com isso acontece a análise de risco em tempo real, dando condições
aos órgãos governamentais de se mobilizarem e evitar maiores problemas,
principalmente nos locais mais críticos do município fazendo uma evacuação
rápida. As preocupações aumentam quando a quantidade de chuvas se eleva e com
isso os riscos de acidente ou até mesmo de uma catástrofe se acentuam.
Os índices que trazem preocupações são quando
chove em 1 hora 40 milímetros, em 4 horas 60 milímetros, e em 24 horas 100
milímetros. Com as chuvas, atingindo esses números, a probabilidade de
problemas aumentam significativamente.
As
áreas de risco suscetíveis a deslizamento de massa em Colatina são:
Bairro Nossa Senhora Aparecida – 3 pontos
críticos: nas ruas Cláudio Saquetto, Fioravante Rossi,
Bairro Riviera – 5 pontos críticos: rua
Vitório Cosme.
Bairro Santa Margarida – 1 ponto crítico: rua
Cantinho do Céu,
Vila Lenira – 5 pontos críticos: Avenida
Presidente Kennedy, António Fausto.
Baunilha – 3 pontos críticos: rua Vila
Juquita. rua José Lima, Fernando Brotas.
– Bairro Por do Sol – 3 pontos críticos: Ruas
Florisvaldo Caetano, Mestre Eugênio, João de Souza.
– Bairro Vista da Serra – 2 pontos críticos:
Ruas Matilde G. Comério (2).
– Bairro Residencial Nobre – 2 pontos
críticos: Ruas 19 de Abril, Odilon Castelo Borges.
– Bairro Fioravante Marino – 3 pontos
críticos: Rua Emilson Coutinho..
– Bairro Carlos Germano Nuamann – 2 pontos
críticos: Rodovia do Café e a Rua Hilda Chicosky.
– Bairro Santo António – 6 pontos críticos:
Ruas Maria de Oliveira Vidigal, José Antonio Ramos, Henrique Belletable,
Avenida Sílvio Avidos (2),
Bairro São Morcos e Novo Horizonte – 8 pontos
críticos: Ruas Baixo Guandu, Anchieta, Cariacica, Guaçui, Joel Feitosa,
Ambiental,Rua Alfredo , Tereza Chaves, Dalla Bertollo.
– Bairro São Pedro – 7 pontos críticos: Ruas
Rio Branco, Cosme e Damião, Travessa Rio Branco, Mal. Rondon, Luiz Maranhão,
Av. Silvio Avidos (2).
– Bairros Alto São Vicente e Santa Cicília –
10 pontos críticos: Ruas Abel Gonçalves, Galiléia, Floreal Martins, Manoel
Antunes Moreira, Angelo Stelzer, Ricardo Zon
,Filadélfia.
– Bairro Alto Vila Nova – 3 pontos críticos:
Ruas João da Mata, Adwalter Ribeiro Soares (2), Fernando Antonio Gomes, Angelo
Polcheira.
– Bairro Santa Mônica – 1 ponto crítico: Rua
Maria Carolina Martins.
– Bairro Operários – 2 pontos críticos:
Escadaria Reinaldo Giuberti (2).
Bairro Maria Ismênia – 1 ponto crítico: Rua
Professor Aloísio.
Fonte:
Folha Vitoria