O
início de 2020 foi marcado pela generosidade de duas famílias capixabas que
disseram “sim” para a doação de órgãos de seus entes queridos. No segundo dia
do ano, a Central de Transplantes do Espírito Santo (CET-ES) recebeu três
notificações de protocolos de morte encefálica e, posteriormente, duas famílias
autorizaram a doação dos órgãos.
Com essa decisão foi possível realizar a captação de um coração, dois fígados, duas córneas e quatro rins. O procedimento de captação desses órgãos aconteceu nos hospitais estaduais Jayme Santos Neves, na Serra, e Urgência e Emergência, em Vitória.
A generosidade dessas famílias capixabas proporcionou o significado de um recomeço na vida de quem aguardava por um transplante: o coração, dois rins e um fígado foram transplantados em receptores capixabas. Além disso, o gesto também beneficiou receptores dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, que aguardavam transplantes de fígado e rim.
Segundo
a coordenadora da CET-ES, Maria Machado, “o papel da família é essencial para o
processo de doação. Por isso, a expectativa para 2020 é de conscientizar a
população e os profissionais de saúde, em todas as etapas desse processo, a fim
de reduzir o número de recusas familiares e proporcionar a reabilitação dos
receptores que aguardam por um transplante.
Atualmente,
na fila espera pela doação de órgãos para o transplante no Espírito Santo estão
920 pessoas para rim, 269 para córnea, 32 para fígado e sete para coração.
Como ser doador de órgãos
Como ser doador de órgãos
Todas
as pessoas podem ser doadoras de órgãos. Para isso, basta ter condições
clínicas de saúde. No Brasil, a legislação não obriga que se realize uma
declaração documental ou insira em documentos de identidade a informação de que
se deseja ser doador de órgãos. Basta conversar com seus familiares e
informá-los sobre o desejo de ser doador de órgão.
Assessoria de Comunicação da Sesa