Covid-19: Indígenas de aldeia no Pará pedem ajuda para sobreviverem à pandemia


Integrantes da Aldeia Bragança, no Oeste do Estado, enfrentam dificuldades para ter acesso a itens de higiene e alimentação. Campanha na internet busca arrecadar fundos para ajudar essa população a sobreviver à pandemia. 


Dados do Ministério da Saúde apontam que, até ontem, 11, haviam 802.828 mil infectados e 40.919 vítimas fatais por conta da pandemia do novo coronavírus no Brasil. No Pará, o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde Pública contabiliza, desde o início da crise sanitária, um total de 65.151 casos positivos e 4.090 mortes causados pela doença.

O coronavírus faz com que muitas pessoas enfrentem não só a doença, mas também a fome. No Oeste do Pará, a população indígena Mundurukú, da Aldeia Bragança, está sem acesso a alimentos e suas vidas, ameaçadas. Por estarem em um período de entressafra, a disponibilidade de alimento local é escassa e por estarem isolados as alternativas são cada vez menores. Ainda que eles consigam sobreviver, a saúde de toda a aldeia pode ficar seriamente comprometida.

A fim de ajudar os indígenas que estão em situação vulnerável, uma campanha foi lançada na internet para arrecadar fundos que serão convertidos em kits de alimentação, higiene e máscaras de proteção para os Mundurukus.

O valor da vakinha foi calculado no número de pessoas que somam um pouco mais de 100 pessoas, divididas em 25 famílias (sabendo que tem alguns da cidade que estão retornando para a aldeia). O objetivo é garantir a segurança alimentar durante dois meses e compra de material de higiene e máscaras. 

Por causa da urgência a campanha está programada para durar 15 dias e encerra em breve. Quem tiver interesse e puder contribuir, basta acessar o link da campanha solidária aqui.

Assista à declaração dos Mundurukus da Aldeia Bragança, localizada no Oeste do Pará:


Roma News



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