China alerta para nova pneumonia mais mortal que a covid-19



Um novo surto de doença respiratória, potencialmente mais letal que a covid-19, pode estar começando na Ásia. A embaixada chinesa no Cazaquistão alertou ontem seus cidadãos no país sobre uma nova “pneumonia desconhecida”. Segundo a China, no primeiro semestre deste ano 1.772 pessoas morreram da doença este ano, 628 delas apenas em junho. Cerca de 100.000 pessoas já teriam sido contaminadas. “Essa taxa de mortalidade da doença é muito maior que a da covid-19 e as autoridades do Cazaquistão estão conduzindo um estudo comparativo do vírus sobre o qual ainda não há definição”, afirmou a embaixada chinesa.
O ministro da Saúde do Cazaquistão respondeu nesta sexta-feira, pelo Facebook. Alexei Tsoi afirmou que a informação divulgada pela China é “incorreta”.
Segundo ele, a conta oficial inclui todos os tipos de pneumonias já conhecidas, incluindo as causadas por vírus e bactérias.
Ele não especificou quantos dos casos tratados como pneumonia podem na verdade ser de covid-19, nem entrou em detalhes sobre se há ou não uma nova doença em circulação no país.
A Organização Mundial da Saúde afirmou ao diário chinês que tem conhecimento apenas da circulação da covid-19 no Cazaquistão, e que a doença causada pelo novo coronavírus pode explicar o aumento nos casos de pneumonia no país.
Segundo a CNN, a capital do país, Nursultan, mais que dobrou os casos de pneumonia em relação a junho de 2020. A China afirmou que pretende trabalhar junto com o país no combate ao surto.
O Cazaquistão tem oficialmente 50.000 casos de covid-19, e recentemente adotou medidas mais rigorosas de distanciamento social após um avanço no contágio — a quinta-feira foi o dia com mais novos casos, 1.962.
Romper a cortina de fumaça em torno do Cazaquistão não deve ser fácil. O país é um dos mais fechados do mundo. A capital foi rebatizada com o atual nome ano passado, em homenagem a Nursultan Nazabayev, que deixou o cargo um dia antes após governar o país desde o fim da União Soviética, 30 anos atrás.

Com Informações Exame.com




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