ES testa capixabas em mais uma fase do 'Inquérito Sorológico' da Covid-19


Segunda fase do segundo 'Inquérito Sorológico' começa na segunda-feira (10). Ação vai acontecer em 13 municípios.


A partir desta segunda-feira (10) e até a próxima quarta-feira (12), será realizada a segunda fase do segundo "Inquérito Sorológico" da Covid-19 no Espírito Santo.
A pesquisa faz parte de um estudo que envolve a testagem da população capixaba para detecção de anticorpos para Covid-19 em 13 municípios que representam as macrorregiões do estado.
Os municípios que realizarão a pesquisa são os mesmos da fase anterior: Afonso Cláudio, Alegre, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Colatina, Linhares, Marataízes, Nova Venécia, Santa Maria de Jetibá, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória.
O inquérito permitirá conhecer a prevalência da doença no estado e a forma como ela se dissemina.
A meta da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) é obter a participação de 7.800 voluntários, além de 400 pesquisadores de campo, divididos em 196 equipes.

Metodologia
As residências são escolhidas de forma aleatória, tendo como base, nos municípios de maior densidade demográfica, a divisão em setores censitários do IBGE e, nos municípios de menor densidade demográfica, as regiões de saúde ou distritos sorteados.
Estes critérios, segundo a Sesa, permitem um melhor equilíbrio entre municípios com maior ou menor população à maior amostragem.

Fase anterior
A primeira etapa deste segundo inquérito, estimou que mais de 262 mil capixabas e domiciliados no Espírito Santo podem já ter tido contato com o coronavírus. Além disso, a análise apontou que quase metade das pessoas infectadas pelo coronavírus no estado não apresentaram sintomas da doença.
Os resultados foram divulgados no dia 3 de agosto, em coletiva de imprensa, e mostraram uma queda na taxa de prevalência da doença, que é a proporção de casos de Covid-19 existentes na população no período pesquisado.
Na época, o secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes disse que isso poderia estar relacionado ao fato de apenas as pessoas que realmente estão ficando em casa terem sido encontradas no domicílio no momento da visita do inquérito.
“Além disso, pesquisadores apontam a possibilidade da redução de anticorpos detectáveis com o passar do tempo. O teste pode ter detectado apenas no anticorpo IgG , por um menor número de casos agudos, que apontariam a presença de anticorpos do tipo IgM. A maior quantidade de assintomáticos também pode ter afetado esse resultado por terem menos anticorpos”, explicou.

Com Informações G1 Globo


Clique aqui e receba nossos conteúdos diariamente





Postagem Anterior Próxima Postagem