A Secretaria da Saúde
(Sesa), em coletiva realizada na tarde desta terça-feira (25), divulgou os
dados finais sobre a atual etapa da segunda fase do Inquérito Sorológico
realizado no Espírito Santo. Com a presença do subsecretário de Vigilância em
Saúde, Luiz Carlos Reblin; do gerente de Vigilância da Sesa, Orlei Cardoso; e
dos médicos infectologistas Cristiana Costa Gomes e Crispim Cerutti Junior, que
fazem parte do grupo técnico de assessoramento ao Centro de Operações de
Emergência da Covid-19 no Estado, os profissionais realizaram também uma
apresentação do balanço acerca das seis fases dos inquéritos sorológicos,
realizados no Estado.
“A preparação para o
inquérito é algo complexo, que envolve vários conhecimentos e campos da
ciência. É um trabalho que envolveu profissionais da Sesa, da Universidade
Federal do Espírito Santo, do Instituto Jones dos Santos Neves e colaborações
de outras instituições capixabas para que os dados coletados pudessem ser
precisos”, disse Reblin.
A médica
infectologista Cristiana Costa Gomes, que conduziu a apresentação, falou sobre
o aprendizado ao longo das seis etapas. “O inquérito nos ajuda a entender a
doença, como se comporta na sociedade. Além do conhecimento científico,
aprendemos um pouco também sobre a logística que uma pesquisa dessa precisa,
com a utilização de tecnologias, o que foi extremamente importante para que
pudéssemos trazer resultados com uma certa velocidade”.
Quanto à comparação
realizada entre as seis fases do Inquérito, o médico Crispim Cerutti Junior
explicou a diferença percentual das prevalências, sendo observada a diminuição
entre a primeira e segunda fase. “Com a flexibilização maior das atividades, as
pessoas estão ficando menos em casa. Temos hoje um percentual menor que no auge
do primeiro inquérito, quando estávamos pegando mais universalmente a
população”, afirmou.
Segundo Luiz Carlos
Reblin, ao longo dos quatro meses de inquérito sorológico, o Estado possui
resultados e uma gama de informações importantes para conhecer a Covid-19.
“Esse conhecimento foi fundamental para que as equipes estaduais e municipais
pudessem se apropriar dessa ferramenta para retratos do momento da pandemia.
Vamos continuar fazendo os inquéritos e aperfeiçoar a forma de se coletar as
informações. Vamos ter um formato para o Inquérito Escolar, estamos discutindo
um formato para a população indígena e estamos apoiando um inquérito para a
população prisional”, sinalizou
Perfil demográfico segunda fase
Segundo dados
apresentados na coletiva desta terça-feira (25), o perfil demográfico dos
participantes da segunda fase da atual etapa do Inquérito Sorológico, são:
- Com relação ao
perfil de idade dos participantes, os positivos são, em média, 2,7 anos mais
jovens que os negativos;
- Entre os
participantes com teste positivo houve predomínio nas faixas etárias de 20 a 39
anos e de 40 a 59 anos, e foi menor a probabilidade de teste positivo entre
aqueles na faixa etária de 80 a 104 anos.
- Houve um predomínio
de positivos entre os pardos/pretos com probabilidade 30% menor de um indivíduo
de raça branca ser positivo.
Para mais informações
acesse https://saude.es.gov.br/Inquerito_Sorologico
Assessoria de Comunicação da Sesa