O veredito foi dado por webconferência, que
contou com a participação de representantes de setores da educação: Conselho
Municipal de Educação, Sindiupes, Conselho de Unidades Escolares, Centro de
Comando Geral da Covid (CCGC), diretores de escolas e representantes de pais.
De acordo com informação repassada pelo
prefeito Lubiana Barrigueira, e o secretário municipal de Educação, Arilso
Teixeira, a decisão foi unânime. “não decidi sozinho, dividi essa
responsabilidade com os setores da educação, pois entendo que a decisão não
poderia ser tomada sem a participação deles, e esta é a minha forma de agir:
pelo diálogo”, falou o prefeito.
“Não
há como controlar o contato entre as crianças. Elas gostam de afeto, de abraçar
e interagir. Além disso, não tem como garantir a segurança de funcionários,
como serventes, por exemplo, nem a dos professores”, disse o secretário Arilso.
Ele explicou ainda que, por decisão do
Conselho Nacional de Educação (CNE) está sendo adotado o currículo contínuo,
sem reprovação. “Antes os alunos reprovavam no primeiro aninho. Mas, com o
avanço de pesquisas na área de psicologia educacional, percebeu-se que a
maturidade ocorre depois. Então, agora, não reprova mais no primeiro ano, isso
é decidido no segundo ano. Por decisão do CNE, durante a pandemia a norma foi
estendida a todos os anos”.
De acordo com o anunciado, coloca-se um fim às
especulações quanto ao retorno ou não das aulas no município neste ano. Acreditamos
que diante da realidade que ainda exige cuidados, essa é a decisão mais
sensata.
Com
Informações do Correio 9