Empresa têxtil de Colatina avança para indústria 4.0 e se moderniza com apoio do Bandes

A cadeia produtiva do setor têxtil é ampla e envolve uma variedade de indústrias, desde a produção e o beneficiamento de matéria-prima – algodão, lã e poliéster –, até o desenvolvimento de maquinário tecnológico, passando por produtos intermediários e vestuário. No tradicional polo capixaba do segmento, em Colatina, a empresa GB Lavanderia buscou recursos do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) para investir e modernizar o maquinário.

Considerada a lavanderia mais moderna do País, a empresa está investindo R$ 600 mil na compra de equipamento específico para a lavagem, secagem e tingimento de jeans, visando à sustentabilidade do processo e reduzindo o tempo de produção, além dos custos de mão de obra e consumo de matéria-prima, sobretudo de produtos químicos e de água. Chamada de Sistema Wizard, é capaz de substituir a lavadora, centrífuga e secadora, proporcionando redução do consumo de água, da utilização de produtos químicos neste processo.

Para a modernização de seu parque industrial, a empresa buscou o apoio do banco de desenvolvimento capixaba nas linhas de indústria 4.0. A máquina adquirida pela GB Lavanderia com os recursos do Bandes, chamada de Sistema Wizard, é capaz de substituir a lavadora, centrífuga e secadora, proporcionando redução do consumo de água, da utilização de produtos químicos neste processo, do tempo de produção e da necessidade de mais espaço físico.

O presidente da empresa, Marco Aurélio Costa Britto, destaca o investimento para o planejamento estratégico. “A Wizard é uma máquina de lavar industrial, cujo sistema operacional não emprega água e não gera efluentes. Trata-se de um processo inédito no Brasil, que traz consigo inúmeros benefícios econômicos e ambientais, mudando o jeito de pensar tradicional do mercado de lavanderias industriais de beneficiamento de peças confeccionadas em jeans”, afirma.

Ainda segundo Britto, a prerrogativa do sistema de trabalhar, sem o emprego de água, gera uma economia expressiva desse recurso natural. “Além disso, há a redução de custo operacional, uma vez que os processos de lavagem tradicionais consomem de 40 a 60 litros de água por peça processada. Dessa forma, há uma economia de cerca de 3,6 milhões de litros de água em apenas um equipamento”, explica.

O empresário frisou que o investimento no maquinário traz benefícios econômicos e ambientais para a empresa e para todo o entorno da fabrica. “Outro beneficio do sistema é não gerar efluentes, o que torna o processo ecologicamente sustentável não só pela economia de água, mas também pela redução do uso de produtos químicos necessários. Os processos de lavagem são realizados a frio, dispensando o uso de caldeira, equipamento hoje essencial às lavanderias que processam jeans. Este fator gera economia de insumos, como madeira, óleo ou energia elétrica, que precisam estar de acordo com os órgãos fiscalizadores. O sistema Wizard é inovador e está na vanguarda do que existe hoje em termos de sustentabilidade e de economia de recursos em equipamentos de lavanderia”, completa Marco Aurélio Brito.

A GB Lavanderia atua com alvejamento, tingimento e torção em fios, tecidos, artefatos têxteis e peças do vestuário. Há 17 anos no mercado de customização de jeans, a lavanderia se destaca no setor no âmbito tecnológico, com grande maquinário a laser, oferecendo aos clientes a mais alta tecnologia voltada à customização de jeans.

A empresa faz parte do Grupo GB, que engloba outra subsidiária, de customização, e começou a operar em 1984, com apenas três máquinas, atendendo a uma pequena confecção. Com a estruturação do modelo de negócio, tornou-se referência em customização de jeans no Espírito Santo. Nesse período, passou por duas grandes reformas, com a ampliação física e tecnológica nos anos 2000.

“A cadeia produtiva têxtil e de confecção é formada por segmentos industriais autônomos. No entanto, a interação entre eles é fundamental para a sua organização. Além disso, independentemente do modelo de negócios e do porte adotados, a cadeia produtiva tem interface com outros importantes segmentos, como a indústria química, dada a necessidade de insumos para diversos tipos de tratamento, desde as fibras até os bens acabados, e a indústria de bens de capital, tendo em vista as máquinas e equipamentos que perpassam toda essa dinâmica”, ressalta o diretor de Negócios do Bandes, Luiz Fernando Castro de Mello Leitão.

O apoio do Bandes, com linhas de crédito estruturadas ao setor de confecção têxtil e calçadas capixabas, faz parte do modelo de atendimento do banco, segmentado por setores de negócio, potencializando empreendimentos importantes para o Espírito Santo. “Esse modelo possibilita que empreendimentos estratégicos para o desenvolvimento regionalmente equilibrado tenham um suporte mais ágil e alinhado com a política de desenvolvimento do Governo do Estado”, acrescenta o diretor.

Informações sobre linhas de financiamento:
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