Os dois certames, no entanto, ainda dependem de aprovação do Congresso para serem tocados.
O governo
prevê realizar leilões de desestatização de oito empresas em 2021, entre elas
os Correios e a Eletrobrás, que passará por um processo de capitalização. Os
dois certames, no entanto, ainda dependem de aprovação do Congresso para serem
tocados. No caso dos Correios, o projeto de lei que irá permitir a
desestatização da empresa ainda nem foi enviado pelo governo ao Legislativo.
A
secretária do Programa de Parcerias de Investimentos, Martha Seillier, afirmou
nesta quarta-feira (2) que o texto deve ser encaminhado nos "próximos
dias". "PL dos Correios é importante para atrair parceiro
privado", disse Seillier em coletiva à imprensa após a 14ª reunião do
conselho do PPI.
A
expectativa do governo é de que a privatização das duas estatais aconteça no 4º
trimestre de 2021. Sobre a Eletrobrás, a secretária do PPI ressaltou que o
processo de capitalização é "prioridade" do governo. "A empresa
não participa de leilões há anos. Não abriremos mão do objetivo para a Eletrobrás",
disse Seillier.
Além
das duas empresas, o governo também prevê para 2021 realizar leilões de
desestatização da Emgea, Ceasaminas, Porto de Vitória (Codesa), Nuclep,
Trensurb e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Além disso, para o
próximo ano, o Executivo planeja avançar com a liquidação da Agência Brasileira
Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF). Para 2022, a expectativa é
de que possam ser feitos os certames de desestatização da Serpro, Dataprev e
Telebrás.
Com Informações Notícias ao Minuto