Mercadoria apreendida iria para São Paulo
A
Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro, órgão ligado ao Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento) interceptou e impediu a comercialização
de mais de 140 toneladas de uvas passas contaminadas que tinham como destino a
região metropolitana de São Paulo.
Segundo
as autoridades, a interceptação do produto importado ocorreu entre junho e
setembro em postos de fronteira do Porto de Santos (SP) e do Porte Seco de Foz
do Iguaçu (PR), após constatação de que apresentava “quantidade de ocratoxina A
acima do permitido” – substância produzida por alguns tipos de fungos.
Segundo
o Ministério da Agricultura, em condições ambientais adequadas, a substância
pode estar presente em produtos alimentares, como cereais, frutos secos, café,
cacau, uvas, e processados, como vinho, cerveja ou sumos de fruta. “No entanto,
excedendo o limite permitido de micotoxina torna-se tóxica, sendo prejudicial à
saúde”, informou, por meio de nota, o ministério.
“Já
foram bloqueadas cargas de uva passa com mais de nove vezes o limite máximo permitido
de ocratoxina", detalha o auditor fiscal da operação, Tiago de Dokonal
Duarte, do Ministério da Agricultura, ao informar que lotes importados de
amendoim, milho, amêndoas, pistache, frutas secas e milho de pipoca, incluindo
os seus subprodutos, só podem ser liberados para a comercialização no Brasil
após a análise de micotoxinas feita por laboratórios credenciados.
Com Informações Agência Brasil