O anúncio foi feito através do Twitter
A
Embaixada dos EUA no Brasil anunciou na noite desta quinta-feira (28) uma
doação do governo americano para ajudar o enfrentamento da crise sanitária em
Manaus.
A
Agência de Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês) se uniu ao
Grupo +Unidos, à Plataforma Parceiros pela Amazônia e à UNA+ para formar a
iniciativa Juntos pelo Amazonas, que já arrecadou R$ 300 mil em doações diretas
e forneceu equipamentos de proteção para trabalhadores da área da saúde do
estado no Norte do país.
O
programa também doou R$ 1,6 milhão para o Unidos contra a Covid-19, da Fiocruz.
Segundo a embaixada, que anunciou a ajuda em sua conta no Twitter, "o
valor será empregado na construção de usinas de produção de oxigênio para
apoiar os hospitais públicos a região".
Além
da assistência dos EUA, a Venezuela também forneceu oxigênio para ajudar a
mitigar a crise em Manaus. No dia 19 de janeiro, cinco caminhões com as doações
do país vizinho chegaram à capital do Amazonas.
Os
caminhões, que carregavam 107 mil m³ de oxigênio, percorreram mais de 1.500 km.
A
crise no Brasil despertou a atenção internacional após vários pacientes
morrerem asfixiados em Manaus e em cidades do interior do Amazonas, bem como em
cidades no oeste do Pará.
Quando
a ajuda venezuelana chegou, a demanda diária do Amazonas era de cerca de 76 mil
m³ de oxigênio hospitalar, mas as empresas fornecedoras não conseguiam produzir
mais de 28.200 m³ por dia -ou seja, havia um déficit diário de aproximadamente
50 mil m³ de oxigênio.
O
general Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, admitiu que soube da possibilidade
de falta de oxigênio no Amazonas no dia 8 de janeiro, uma semana antes do dia
mais grave de mortes por asfixia em leitos do estado. A Procuradoria-Geral da
República pediu para o ministro explicar por que não agiu para garantir o
fornecimento de oxigênio.
Com Informações Notícias ao Minuto