Meta da Anvisa é fazer análise do uso emergencial em até 10 dias
A
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta sexta-feira (8)
pedido de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental da
vacina de Oxford. A solicitação foi enviada pela Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), que conduz os estudos da vacina desenvolvida pela empresa
AstraZeneca no Brasil.
A meta
da Anvisa é fazer a análise do uso emergencial em até 10 dias. O pedido da
Fiocruz é para o uso de 2 milhões de doses de vacinas que devem ser importadas
do laboratório Serum, sediado na Índia.
De
acordo com a agência reguladora, as primeiras 24h serão utilizadas para fazer
uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão
disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar
as informações adicionais ao laboratório. O prazo de 10 dias não considera o
tempo do processo em status de exigência técnica.
Para
fazer sua avaliação, a Anvisa vai utilizar as informações apresentadas junto
com o pedido e também as informações já analisadas pela Anvisa por meio da
Submissão Contínua. A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma
equipe multidisciplinar que envolve especialista das áreas de registro,
monitoramento e inspeção. A equipe vem atuando de forma integrada, com as ações
otimizadas e acompanhadas pela comissão que envolve três Diretorias da Agência.
CoronaVac
Também
nesta sexta-feira, a Anvisa recebeu o pedido de autorização temporária de uso
emergencial, em caráter experimental da vacina CoronaVac. A solicitação foi
feita pelo Instituto Butantan, que conduz os estudos da vacina contra a
covid-19 desenvolvida pela empresa Sinovac no Brasil.
O
prazo para a análise do uso emergencial é o mesmo de 10 dias, descontando
eventual tempo que o processo possa ficar pendente de informações, a serem
apresentadas pelo laboratório.
Aquisição da CoronaVac
Ontem
(7), o Ministério da Saúde anunciou assinatura de contrato com o Instituto
Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da vacina CoronaVac 100
milhões pelo Butantan para o ano de 2021.
O
contrato envolve a compra inicial de 46 milhões de unidades, prevendo a
possibilidade de renovação com a aquisição de outras 54 milhões de doses
posteriormente. Esse modelo foi adotado pela pasta devido falta de orçamento
para comercializar a integralidade das 100 milhões de doses. Segundo o Instituto
Butantan, a eficácia da vacina é de 78%.
Com
informações Agência Brasil