Empreendedora fatura R$ 800 mil com e-commerce de roupas minimalistas

A carioca Anna Fernandes, de 29 anos, fundou a NA.LOO em busca de uma rotina mais flexível 

Anna Fernandes, fundadora da NA.LOO (Foto: Arquivo Pessoal)

Foi em busca de uma rotina mais flexível que Anna Fernandes, de 29 anos, escolheu empreender. A carioca é a fundadora da NA.LOO, e-commerce de roupas minimalistas criado em 2017. O negócio foi inspirado nos próprios gostos da empreendedora, que sempre preferiu peças em tons neutros e sem estampas, e faturou R$ 800 mil em 2020. A trajetória de Fernandes na moda já vem de antes. 


Por quase sete anos, ela trabalhou em uma marca de roupas, em cargos como assistente de compras e analista de planejamento. No entanto, não se sentia feliz com a rotina.

“Queria a liberdade que um trabalho das 9 às 18 horas não me oferecia. Eu não concordava com alguns métodos e queria criar a minha própria forma de trabalhar”, afirma.

Enquanto ainda estava em seu emprego, Fernandes aproveitou para desenvolver a NA.LOO. Para começar o negócio, a empreendedora olhou para a forma como gostava de se vestir. Decidiu que criaria uma marca de roupas sem estampas, o que torna as peças mais atemporais. Ela então desenhou algumas peças e chamou uma modelista para colocar as ideias em prática. 


Desde o início, Fernandes decidiu que as peças seriam vendidas apenas pela internet.

“Era o momento em que estavam começando as vendas pelo Instagram. Eu não tinha expertise e nem dinheiro para abrir uma loja física, então o e-commerce estava mais dentro da minha realidade”, afirma. 

A divulgação da marca foi feita pelas redes sociais.

 

A empreendedora também apostou nas malinhas, nas quais levava as roupas para as casas das clientes; assim, elas podiam experimentar as peças e depois decidir o que queriam comprar. Mas quando o negócio começou a crescer, especialmente em outras cidades, ficou inviável continuar com a tática. As vendas com as malinhas pararam depois de um ano de operação. 


Em 2019, a marca passou por uma virada de chave com a entrada do time de marketing.


“Investi mais no visual para profissionalizar a nossa imagem. Foi aí que aceleramos o nosso crescimento”, diz Fernandes. Naquele ano, a empresa faturou R$ 300 mil.
 

Como o negócio sempre operou pela internet, a empreendedora não precisou fazer mudanças para continuar vendendo durante a pandemia do novo coronavírus. “As roupas da NA.LOO são casuais para o dia a dia, não para sair à noite. Os consumidores ficaram mais interessados, e em julho de 2020 já percebi um crescimento”, afirma.  


Analisando sua rotina atual, Fernandes acredita que encontrou o melhor para si.

“Não posso romantizar o empreendedorismo, porque a liberdade vem com um preço muito alto. É uma grande responsabilidade não ter ninguém te cobrando e ser sua própria gestora”, afirma. “Isso não significa que eu tenho mais tempo livre, mas eu posso desenhar melhor o meu horário e otimizar o meu tempo. É algo que me traz muita felicidade.” 

Fernandes não tem planos de abrir uma loja física permanente, mas pretende abrir um escritório maior no Rio de Janeiro para receber, ocasionalmente, clientes com mais resistência em comprar pela internet. A empreendedora também está analisando o modelo de pop-up, pelo qual abriria lojas temporárias para atender cidades como São Paulo, onde está o seu maior público consumidor. A expectativa é faturar R$ 1,2 milhão em 2021. 





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