Mirando mercado mundial bilionário, Ministério da Agricultura regulariza drones no país


No último dia 24, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou uma portaria que estabelece regras para o uso de drones no agronegócio. Isso é fundamental para contribuir com a produtividade e a inovação no campo.

Vale lembrar que, como destacamos anteriormente, o agronegócio brasileiro já representa cerca de 25% do mercado global de drones, segundo a PricewaterhouseCoopers (PWC) e estima-se que o mercado de drones chegará a valer US$ 41,3 bilhões até 2026, segundo estudo da Drone Industry Insights.

Quais os benefícios dos drones para o agro?

Os drones são fundamentais na aplicação de defensivos agrícolas, fertilizantes e corretivos, plantio de sementes e monitoramento das terras. Nesse sentido, os drones são fundamentais para o aumento da produtividade no campo e facilitam a vida dentro da porteira. Nesse sentido, a decisão do Mapa é fundamental para o segmento.

Além do registro no Mapa, que será feito de forma automatizada via Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários (Sipeagro), os operadores desses equipamentos serão obrigados à qualificação profissional por meio de curso específico, designado como aplicador aeroagrícola remoto. Em determinados casos, será necessário um responsável técnico na operação, como um engenheiro agrônomo ou florestal.

O potencial do mercado de drones

Ganhando popularidade no início da década de 2010, o número de drones em operação cresce a cada ano no Brasil e no mundo. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), dos 79 mil drones registrados, apenas cerca de 1,5 mil são usados no agronegócio, mostrando que há oportunidades em território nacional para explorar ainda mais esse mercado.

Em terras internacionais, esse número passa a ser mais expressivo. na China, por exemplo, há mais de 100 mil drones operando na agropecuária. Na prática, esses aparelhos cobrem 53,3 milhões de hectares de seu território, o que representa quase 40% de todas as lavouras do país.

Nesse sentido e, reforçando, a decisão do Mapa é um avanço na aplicação de tecnologia e inovação na zona rural brasileira

Fonte: Folha Vitória


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