VÍDEOS: Chuva volta à SP com motos arrastadas por enxurrada, árvores derrubadas e mais de 150 chamados para alagamentos

Chuva causa queda de árvore na Penha, Zona Leste de SP — Foto: William Santos/ Tv Globo

Após um dia de muito calor e um mês de fevereiro mais seco que o normal, a chuva forte voltou a cair na cidade de São Paulo no fim da tarde desta terça-feira (1) e provocou estragos em várias regiões da cidade.

O Corpo de Bombeiros recebeu 150 chamados para alagamentos e enchentes até as 22h desta terça. Também foram registrados 88 chamados para queda de árvores e 11 chamados para desabamentos ou deslizamentos.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) fechou o acesso ao túnel do Vale do Anhangabaú, no Centro, por conta de um alagamento intransitável nos dois sentidos da via. Segundo a CET, nenhum carro ficou ilhado lá dentro.

Os efeitos do temporal foram vistos em diversos pontos da cidade e região metropolitana. Na Rua haddock Lobo, nos Jardins, motos foram arrastadas pela enxurrada no começo da noite (VEJA AQUI O VÍDEO).

Na Avenida Nove de Julho, também na região central, carros foram vistos boiando por causa do forte temporal nas proximidades da obra da Linha 6-Laranja, do Metrô, na altura da Praça 14 Bis (VEJA AQUI O VÍDEO).

Na mesma Avenida Nove de Julho, um bar ficou completamente alagado, embora alguns clientes tenham permanecido no local.


Estado de atenção

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da prefeitura, o bairro da Penha, também na Zona Leste, foi o mais atingido pela chuva à tarde, com 57 mm.

O CGE chegou a emitir estado de atenção para alagamento em outras regiões da cidade por volta das 14h30 e foi encerrado por volta das 16h40.

Mais tarde, às 18h38, toda a cidade voltou a ficar em atenção. A capital chegou a ter 17 pontos de alagamento ativos às 20h30. O centro também registrou o transbordamento de um córrego, no Ipiranga, às 20h23, na Avenida Teresa Cristina.

No ABC Paulista, a Prefeitura de São Bernardo informou que a estrutura do teto de um posto de gasolina, localizado na Rua dos Vianas, cedeu durante a tarde, devido às chuvas e à ventania.

A Defesa Civil da cidade foi acionada e, por ora, não há informações sobre possíveis vítimas. O estabelecimento estava desativado. A Prefeitura disse que irá realizar a interdição do local.

A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, informou que, devido às fortes chuvas acompanhadas de rajadas de ventos, 14 voos foram desviados para outros aeroportos, como o de Campinas, no interior.

A concessionária disse que está apurando os impactos ocorridos no local e esclarece que as operações de pousos e decolagens foram normalizadas por volta das 19h45.

Durante a chuva do período da tarde, que foi acompanha de fortes ventos, um carro pegou fogo após ser atingido por uma fiação elétrica no Tatuapé, na Zona Leste da capital (VEJA AQUI O VÍDEO).

Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo começou por volta das 15h e foi rapidamente controlado. Não houve vítimas.

Em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, um posto de gasolina teve o teto danificado pela ventania. Parte da estrutura desabou no posto localizado na Rua dos Vianas. Segundo a prefeitura, o estabelecimento estava desativado e o local será interditado.

A chuva invadiu um terminal de ônibus e parte de uma plataforma na estação Penha do Metrô, na Zona Leste da capital (VEJA AQUI O VÍDEO).

Há também relatos de queda de árvores. Na imagem abaixo, é possível ver uma árvore de grande porte cobrindo toda a calçada da Rua Amorim Diniz, na região da Penha.


Fevereiro seco

Fevereiro terminou nesta segunda-feira (28) como o mais seco dos últimos 38 anos em São Paulo, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Pelos registros do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da prefeitura da capital, é o segundo mais seco da série história.

A falta de chuvas na região metropolitana de São Paulo tem piorado o volume nos reservatórios de água que abastecem a população.

O Sistema Cantareira operava nesta segunda com 43% de seu volume, o menor número desde 28 de fevereiro de 2016, de acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Fonte: G1


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