Terceira Guerra Mundial: Rússia alerta para 'perigo real'

Reprodução/Flickr
Serguei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia alerta para risco de uma Terceira Guerra Mundial

O chefe da diplomacia de Moscou, Serguei Lavrov, afirmou nesta terça-feira (26) que quer continuar as negociações de paz com a Ucrânia . Ele alertou para um "perigo grave e real" do conflito se transformar na Terceira Guerra Mundial.

A declaração de Lavrov acontece no mesmo dia do encontro entre o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e o presidente russo, Vladimir Putin . Além da reunião das autoridades da OTAN e União Europeia sobre apoio à Ucrânia, que também acontece nesta terça.

Ainda, o diplomata acusou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de "fingir" negociar. "É um bom ator, mas se olhar com atenção e ler com cuidado o que ele diz, serão encontradas milhares de contradições", declarou.

E acrescentou: "A boa vontade tem limites, mas se não for recíproca, não contribui para o processo de negociações. Mas seguimos mantendo negociações com a equipe enviada por Zelensky".

Em meio a tensões entre a Rússia e o Ocidente, devido à guerra na Ucrânia, Lavrov alertou para o risco da Terceira Guerra Mundial. “O perigo é grave, é real, não pode ser subestimado", afirmou.

As declarações do diplomata russo foram feitas um dia depois da visita de autoridades dos Estados Unidos (EUA) a Kiev , com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy. Esta foi a primeira visita de governantes estadunidenses à Ucrânia desde o início do conflito, em 24 de fevereiro.

Durante a visita, Zelensky entregou aos representantes dos EUA um plano de ação para fortalecer as sanções contra a Federação Russa, criado pelo grupo internacional de especialistas Yermak-McFaul.

A proposta consiste em uma extensão das sanções contra a Rússia, de forma a incluir o petróleo e gás, transporte, novas proibições na área financeira e mais restrições à atividade das empresas estatais russas. Incluindo ainda, o reconhecimento da Rússia como Estado favorável ao terrorismo.

Fonte: iG


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